O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, completou nesta quarta-feira um mês de hospedagem na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, sem sinais de que o impasse político sobre sua possível volta ao poder ser resolva antes de 29 de novembro, data marcada para a ocorrência de eleições presidenciais em Honduras. O diálogo que havia começado entre negociadores de Zelaya e do governo golpista permanece estagnado.
Em entrevista à TV Brasil, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse que gostaria que o presidente norte-americano, Barack Obama, tomasse uma posição mais ativa em busca de um acordo político para a região.
Nesta quarta-feira, os Estados Unidos revogaram os vistos de mais hondurenhos que são membros ou defensores do governo golpista para tentar pressionar Roberto Micheletti a repor Zelaya na Presidência.