tag:blogger.com,1999:blog-31500921744584909702024-03-12T22:33:28.782-03:00Blog Da KikaKika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.comBlogger881125tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-10005744788894467012012-07-13T21:07:00.002-03:002012-07-13T21:07:33.241-03:00Em SP, ex-vereador tenta driblar Ficha Limpa<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mesmo depois de passar por quatro penitenciárias, cumprir quase sete anos de prisão e ser candidatíssimo a ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, Vicente Viscome, o primeiro vereador cassado da História de São Paulo, tenta o retorno à vida política, aos 70 anos, nesta eleição, como candidato a uma vaga na Câmara de São Paulo. Acusado de ter chefiado o maior esquema de corrupção da cidade, conhecido como a Máfia dos Fiscais, o comerciante, dono de um patrimônio de R$ 13 milhões, diz que é "ficha limpa" e que quer voltar à vida pública para ser fiscal daqueles "que iludem o povo".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Aquilo (a cassação dele) foi armação política. Aprendi na cadeia que político é pior que traficante. Eu quero voltar para fiscalizar essa gente que ilude o povo, porque a coisa está muito pior hoje. A propina continua - diz ele. - Já cumpri a minha pena. Vou disputar essa eleição porque sou um ficha limpa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não é bem assim. Cassado em junho de 1999, Viscome perdeu os direitos políticos por oito anos. Em 2000, ele foi condenado judicialmente a 16 anos e quatro meses de prisão por crime contra a administração pública e formação de quadrilha pelo envolvimento na Máfia dos Fiscais - esquema de cobrança de propina de ambulantes por funcionários das antigas administrações regionais, controladas politicamente por vereadores da base governista na gestão Celso Pitta (1997-2000). Em 2005, Viscome conseguiu o indulto para ficar em liberdade e, em 2007, teve a pena extinta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na eleição de 2008, o vereador cassado fez a primeira tentativa para retornar à Câmara Municipal, mas foi impedido pela Justiça, que entendeu que ele ainda estava inelegível. Naquela época, condenados por crime contra a administração pública não poderiam disputar eleição por três anos contados da extinção da pena. A Lei da Ficha Limpa ampliou esse prazo para oito anos. Com isso, Viscome somente estará apto a se candidatar a partir de 2015.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O pedido de candidatura dele ainda não foi julgado. Viscome e outros 1.189 candidatos a vereador aguardam a manifestação do juiz eleitoral.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dizendo-se inocente, apesar de todas as condenações sofridas, Viscome afirma que já começou a fazer campanha e está disposto a gastar até R$ 3 milhões para se eleger.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sobre a cassação do ex-senador Demóstenes Torres, ele diz que só acompanhou pelos jornais e resumiu, assim, o episódio:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Ele caiu porque era o mais fraco. Mas lá são todos iguais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para o ex-catador de papelão, hoje dono de mais de 30 imóveis na cidade, a cassação é um caso superado, pessoalmente e politicamente. Ele fala com orgulho do feito de ter obtido, em 2008, 62 mil votos, anulados após a impugnação da sua candidatura.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Eu vou ganhar agora e vou ser um exemplo para São Paulo - provocou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sem qualquer influência na vida política da cidade, Viscome nega ressentimentos e recorda que deu projeção ao prefeito Gilberto Kassab (PSD).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Eu coloquei ele (sic) na Secretaria de Planejamento (na gestão Pitta) - sustenta.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-87707634196826713682012-07-13T21:02:00.001-03:002012-07-13T21:04:55.120-03:00Wilder é representante de Cachoeira no senado<div style="text-align: justify;">De férias no Nordeste, fugindo dos holofotes, o suplente de Demóstenes Torres, Wilder Pedro de Morais (DEM-GO), tenta acertar com o presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN), detalhes de sua posse em meio a suspeitas sobre suas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Diálogos interceptados pela Polícia Federal com autorização judicial durante a Operação Monte Carlo demonstram que Cachoeira tentou pressionar Wilder a atender a demandas de seu grupo, como contrapartida por ter sido indicado para a chapa vitoriosa de Demóstenes ao Senado, em 2010.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Wilder, que é secretário de Infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás, era amigo de Cachoeira até que sua então mulher, Andressa, trocou-o pelo contraventor, em fevereiro de 2011. Integrantes da CPI do Cachoeira disseram ontem que ele pode ser chamado a depor se ficar confirmado que foi indicado suplente de Demóstenes e secretário de Goiás por Cachoeira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Num dos diálogos, gravado em 5 de maio do ano passado, o ex-vereador Wladimir Garcez, considerado o braço político de Cachoeira, diz que irá se encontrar com Wilder e pergunta ao chefe (o contraventor) se deve dar uma dura no secretário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- O Wilder ligou (...). Perguntei direitinho como ficou o negócio lá, aí ele falou: "Não, quando eu falei com o governador, os caminhos, falei que já estava tudo acertado com o Carlos e tal. Eu queria falar com você, passa aqui. Vem aqui na secretaria." Então tá, eu vou dar um pulinho aí daqui a pouco - informa Wladimir, que pergunta se deve jogar na cara do secretário a ajuda que Cachoeira deu a ele na eleição.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O bicheiro diz que, se houver oportunidade, é para falar, sim. Wilder foi o maior doador da campanha de Demóstenes, tendo contribuído com R$ 700 mil. No mesmo dia, Wladimir informa a Cachoeira que esteve com Wilder e deixou claro que ele não pode ser mal-agradecido:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Eu disse: "Pois é, política é complicado, né? Você vê: tanto que o Carlinhos brigou para você ser o suplente do senador, Gilberto ficou com raiva, Malcon ficou com raiva, hoje você é suplente do senador, e as pessoas às vezes não agradecem, não entendem. (...) Às vezes as pessoas não têm gratidão. O cara depois começa a cuspir no prato que comeu. É estranho pra caramba".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dias antes, Cachoeira havia se mostrado irritado com o fato de não conseguir indicar afilhados políticos no governo de Goiás e xingado Wilder (diálogo abaixo).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em maio, numa conversa com Demóstenes, Cachoeira diz que é preciso pensar em outra pessoa para substituir Wilder na secretaria.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O GLOBO não conseguiu falar com o novo senador. No DEM, a informação é que ele só retornará do Nordeste no dia 25. Antes mesmo de chegar ao Senado, o substituto de Demóstenes estava na mira da CPI.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Um suplente que tinha relações com Cachoeira, e não sabemos se essas relações eram de acumpliciamento, merece uma atenção especial da CPI. Eu diria que Wilder toma posse sob forte suspeição e forte necessidade de se explicar. Se eu fosse ele, assumia de manhã e à tarde estaria na tribuna me explicando - disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em outros diálogos, publicados ontem pela "Folha de S.Paulo", Cachoeira e Wilder tratam da relação dos dois.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Eu não vou expor você cara. Fui eu que te pus na suplência, na secretaria, fui eu, você sabe muito bem disso. Então, para que eu vou te expor? - pergunta Cachoeira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Carlinhos, pensa um cara que nunca teria encontrado um governo, que nunca teria sido bosta nenhuma. Você está falando com esse cara - responde Wilder.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) diz que é preciso primeiro esperar que Wilder tome posse para que a CPI decida o que fazer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agripino Maia minimizou as suspeitas sobre Wilder:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Pelo que estamos ouvindo, não há nada que comprometa as atividades políticas de Wilder.</div>'O Wilder é um bosta, um bosta' <br />
<br />
Em conversa com o ex-vereador Wladimir Garcez, o bicheiro Carlinhos Cachoeira se mostra irritado por não conseguir indicar afilhados políticos para o governo de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás. Ele xinga Wilder de Morais, que conseguiu emplacar indicações:<br />
<br />
CACHOEIRA : "Wladimir, tá uma desgraça também, hein? Puta que pariu. Eu não consegui arrumar um emprego para o irmão da Andressa, rapaz. Até o Wilder pôs esta bosta desse cara aí, e a gente não consegue pôr ninguém, caralho. (...) O Wilder é um bosta, um bosta, e consegue emplacar um cara que a gente estava boicotando.<br />
<br />
Depois, em conversa com Demóstenes, Cachoeira diz que é preciso substituir Wilder na secretaria:<br />
<br />
CACHOEIRA : "Doutor, o Wladimir falou pra mim hoje que acha que temos de preparar um nome para substituir o Wilder, porque logo, logo Wilder vai pedir pra sair".<br />
<br />
DEMÓSTENES : "Tá ótimo. Seria bom demais. Vamos preparar, uai!"<br />
<br />
CACHOEIRA : "Se tiver algum (nome), aí eu te falo."Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-1880941060487331662012-04-07T10:41:00.002-03:002012-04-07T10:41:57.688-03:00Empresa vende perfil no Twitter por R$ 3 mil para candidatos<div style="text-align: justify;">Que as rede sociais vêm assumindo papel importante nas campanhas políticas não resta dúvida, e para ajudar futuros candidatos, pouco afeitos ao instrumento, uma empresa do Paraná está vendendo perfis no badalado microblog Twitter, com promessa ainda de demonstração de prestígio, ao exibir entre 50 mil e 100 mil seguidores adquiridos no pacote. Desde a primeira campanha do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, passando pelo candidato tucano José Serra à Presidência em 2010, o Twitter tem sido o preferido dos políticos, especialmente pela rapidez de comunicação e capacidade de interação com os eleitores. O criador dos perfis, Márcio Aurélio Demari Ferreira, da Agência de Notícias, está atuando nesse mercado virtual há oito anos e afirma ter acumulado mais de 150 clientes de todo o país, que pagam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil para aparecer bem no microblog.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por determinação do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), mensagens eleitorais no Twitter só serão permitidas a partir de 6 de junho, dentro do período de propaganda permitido por lei. Mesmo com a restrição, a corrida para colocar o pé na rede social já começou. Ao oferecer seu serviço, Márcio Aurélio é claro: “Prefeitos, vereadores, deputados, governadores, garantimos 100 mi seguidores inicialmente. As melhores ferramentas para políticos e pré-candidatos às eleições de 2012”. Ao oferecer o serviço, o criador de perfis oferece como vantagem a rapidez: em apenas 24 horas ele personaliza a conta. Além disso, adverte que os números de seguidores adquiridos no pacote pode render também manchetes de jornais. E sugere até o título da publicação: “Prefeito mais seguido do Twitter”. Além do marketing oferecido por Márcio Aurélio, ele faz uma estimativa de que aos 100 mil primeiros seguidores podem ser somados cerca de 30% de interessados. “Isso é interessante porque esses 30 mil serão, provavelmente, o público-alvo do político”, argumenta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para aparecer bem na rede social, o candidato não pode ter medo de pôr a mão no bolso. Para adquirir uma conta com 50 mil seguidores no Twitter, terá que dar uma entrada de R$ 1,5 mil e depois pagar três parcelas de R$ 500. Se quiser dobrar esse número, paga entrada de R$ 2,5 mil e três de R$ 1 mil. Além da abertura da conta, o pacote de serviços, segundo Márcio Aurélio, inclui ainda o auxílio para pesquisar pessoas a serem seguidas no microblog, orientação sobre os melhores horários para fazer as mensagens que não podem passar de 140 caracteres, e auxílio para preparação do conteúdo dos tuítes (as mensagens), para que possam ser encaminhados por outros, ampliando sua abrangência. Márcio Aurélio explica, no entanto, que não fica responsável pela operação total da conta, como postagem de resposta aos seguidores, de mensagens e fotos, entre outros. A assessoria do internauta tem duração de seis meses e, ironicamente, não pode ser contactado por meio da internet, só pelo telefone.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Falta de ética</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O vereador de Belo Horizonte Adriano Ventura (PT), um adepto do microblog, considera uma falta de ética a compra de seguidores para atrair interessados. Contrariando Márcio Aurélio, Ventura diz que o número de pessoas que o acompanha não é o aspecto mais importante dessa rede social. “O que de fato interessa ao mandato de um político é a qualidade de seus seguidores, pessoas com as quais possa haver troca de ideias, receber críticas e propostas para projeto de lei. “Não resta dúvida de que essa ferramenta nos aproxima de nosso público, que pode acompanhar, em tempo real, como estamos desenvolvendo nosso trabalho”, diz. Ventura afirma que é responsável pela grande maioria das mensagens do microblog e que pede ajuda a sua assessoria somente quando está sem acesso à internet. Ventura, que foi responsável por mais de 21 mil postagens, o que revela uma intensa participação, tem modestos 2,6 mil seguidores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Batendo na mesma tecla, o pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte e deputado estadual Délio Malheiros (PV) diz que as redes sociais são hoje fundamentais em qualquer campanha política. Mas ressalta que melhor é a transparência que elas possibilitam aos participantes, já que os eleitores podem saber exatamente o que fazem e onde estão os políticos. Ele também sustenta a tese de que a quantidade de eleitores não traz mais ou menos destaques. “O importante é ter um seguidor de qualidade, formador de opinião e militante da política”, adverte. Ele diz que vários apoiadores de sua campanha decidiram manifestar sua posição, em primeiro lugar, por meio do Twitter. Hoje Délio Malheiros, autor da maioria de suas mensagens, fez 2,8 mil postagens e acumula 1,9 mil seguidores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Memória - Até projeto de lei é vendido</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No balcão da política, muitos negócios vêm mesmo se multiplicando. Um site na internet mantido por José Gilberto de Souza, ex-vereador de Campo Mourão, também no Paraná, põe à venda pacote de projetos de lei para parlamentares interessados em turbinar o mandado sem fazer força. Por apenas R$ 200, o vereador pode escolher o assunto que quer apresentar, numa cartela de opções que reúne educação, saúde, transporte e até mesmo criação de datas comemorativas, uma especialidade de vereadores de todo o Brasil. Em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um projeto à venda no site de José Gilberto virou lei em 2005. Ele foi apresentado pelo então vereador Carlin Moura (PCdoB), hoje deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Contagem. O deputado, no entanto, garantiu nunca ter lançado mão do site hospedado no endereço www.projetodelei.com.br. </div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-4026102860692244122012-03-31T17:54:00.000-03:002012-03-31T17:54:02.793-03:00Demóstenes acredita na impunidade<div style="text-align: justify;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-IgDmpjbXk5c/T3duje3qKQI/AAAAAAAAASc/5uvvdYCgJVQ/s1600/0000000a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-IgDmpjbXk5c/T3duje3qKQI/AAAAAAAAASc/5uvvdYCgJVQ/s320/0000000a.jpg" width="320" /></a>Ainda que, juridicamente, Demóstenes Torres (DEM-GO) aposte no sucesso da estratégia de pedir a anulação das provas obtidas na Operação Monte Carlo, que prendeu seu amigo Carlinhos Cachoeira, sua situação no campo político se tornou insustentável. O tiro de misericórdia foi o vazamento de grampos de 2009 nos quais aparece discutindo com o contraventor projeto que poderia "regulamentar" os jogos de azar.</div><div style="text-align: justify;">Ao se defender na tribuna do Senado, Demóstenes disse que não sabia das atividades ilegais do amigo. Mentir para os pares é o caso mais clássico de quebra de decoro, que já levou outros senadores ao cadafalso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Reprise Para a Polícia Federal, a estratégia da defesa de Demóstenes lembra a usada para melar a Operação Castelo de Areia. A investigação -que envolveu políticos, agentes públicos e construtoras- foi engavetada em 2010, quando o STJ anulou os grampos que a integravam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mundo da lua Na última vez que conversou com a cúpula do DEM, Demóstenes afirmou que acreditava no arquivamento do processo no Conselho de Ética. Depois disso, afirmou, tiraria uma licença de quatro meses.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na real Caciques do partido, no entanto, afirmam que agirão com o senador como procederam com José Roberto Arruda, que foi expulso após o mensalão do DEM no governo do DF. "Ninguém vai segurar o Demóstenes", diz um membro da Executiva. </div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-70544635429073672862012-03-31T17:11:00.002-03:002012-03-31T17:11:29.601-03:00STF julgará deputado mais rico do País por trabalho escravo<div style="text-align: justify;">O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a quatro, abrir ação penal contra o deputado federal João Lyra (PSD-AL), acusado de submeter trabalhadores a regime escravo em uma de suas usinas de cana-de-açúcar em Alagoas. Caso seja condenado, o deputado pode ficar de dois a oito anos preso. De acordo com informações declaradas à Justiça Eleitoral, João Lyra é o deputado federal mais rico do País, com uma fortuna pessoal avaliada em R$ 240,39 milhões.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A denúncia foi formulada pela Procuradoria-Geral da República a partir de um flagrante realizado entre os dias 20 e 26 de fevereiro de 2008 pelos integrantes do Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. De acordo com o processo, foram detectadas mais de 40 irregularidades trabalhistas nos canaviais e na sede da usina Laginha Agroindustrial, uma das empresas do Grupo João Lyra, no município de União dos Palmares.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De acordo com a denúncia, 53 trabalhadores foram submetidos a condições análogas à escravidão. No alojamento não havia janelas, mas buracos que não permitiam ventilação adequada. Em vez de colchões, os trabalhadores recebiam pedaços de espuma com espessura entre cinco e dez centímetros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O grupo do Ministério do Trabalho também afirmou que não eram oferecidas instalações sanitárias, e os ônibus utilizados para o transporte ofereciam risco de vida. Além disso, os trabalhadores exerciam carga acima de seis horas extras diariamente sem receber qualquer adicional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O relator do processo, ministro Marco Aurélio de Mello, votou a favor de não receber a denúncia, no que foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Marco Aurélio argumentou que os trabalhadores tinham carteira de trabalho, moravam em um alojamento e, nas horas vagas, podiam visitar suas famílias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Um leigo deve imaginar que a escravidão voltou ao Brasil. O que vejo é uma série de fatos que levam a infligir não em ação penal, mas trabalhista. Deve-se caminhar para a distinção de situações", disse o relator.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A ministra Rosa Weber abriu a divergência, na linha de que, para a recepção da denúncia e início da ação penal, bastavam os indícios existentes nos autos de "condições degradantes" de trabalho. Acompanharam seu entendimento os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto e Cezar Peluso, presidente da Corte. Peluso ainda ressaltou que estava em causa a "dignidade da pessoa, considerada sua condição de trabalhador".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Para a tipificação do crime, não é preciso haver escravidão escancarada, com grilhões, mas sim condições análogas, semelhantes às de escravidão", justificou em seu voto o ministro Ayres Britto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">João Lyra é o atual presidente do Partido Social Democrático (PSD) em Alagoas e foi eleito deputado federal em 2010 com 111.104 votos, representando 7,85% dos votos válidos, pelo PTB. Acabou indo para o PSD após a aprovação do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2011, e é pré-candidato à prefeitura de Maceió nas eleições de outubro.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-85090866990157773792012-03-31T15:15:00.000-03:002012-03-31T15:15:37.716-03:00Juristas aprovam inclusão de crime de terrorismo no Código Penal<div style="text-align: justify;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-MuH1kgj43uM/T3dJuOnfsgI/AAAAAAAAARY/5rH3djuj4R4/s1600/0000000a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/-MuH1kgj43uM/T3dJuOnfsgI/AAAAAAAAARY/5rH3djuj4R4/s320/0000000a.jpg" width="237" /></a>A comissão de juristas que estuda mudanças no Código Penal aprovou, nesta sexta-feira, a inclusão do crime de terrorismo no texto da lei. De acordo com a proposta, serão criados artigos e parágrafos específicos para o tema. Deste modo, será considerado terrorismo "causar terror na população" mediante condutas como sequestrar ou manter alguém em cárcere privado; usar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos ou outros meios capazes de causar danos; incendiar, depredar, saquear, explodir ou invadir qualquer bem público ou privado e interferir, sabotar ou danificar sistemas de informática e bancos de dados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os juristas também consideram a conduta de sabotar o funcionamento ou apoderar-se do controle de comunicação ou de transporte, de portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais, casas de saúde, escolas, estádios, instalações públicas ou locais onde funcionem serviços públicos essenciais, inclusive instalações militares.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para que o terrorismo seja caracterizado, no entanto, é preciso que as condutas acima sejam praticadas com determinados finalidades, entre elas, obter recursos para financiar grupos armados que atuem contra a ordem constitucional ou forçar autoridades públicas a fazer o que a lei não exige ou deixar de fazer o que a lei não proíbe. A pena sugerida para o crime é de prisão de oito a 15 anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Exclusão</div><div style="text-align: justify;">Para preservar os movimentos sociais e reivindicatórios, a comissão ainda criou uma exclusão, determinando que não haverá crime de terrorismo no caso de conduta de pessoas movidas por propósitos sociais e reivindicatórios, "desde que objetivos e meios sejam compatíveis e adequados a sua finalidade".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O presidente do colegiado, ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, lembrou que a consequência natural da tipificação do terrorismo é a extinção da Lei de Segurança Nacional, que já está ultrapassada, na opinião dele. A revogação foi unânime.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo o consultor do Senado, Tiago Odon, a proposta da comissão está em sintonia com modernas legislações internacionais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-23989854626770370382011-08-22T09:11:00.001-03:002011-08-22T09:11:59.650-03:00Nem Pelé escapou de espionagem da polícia política<div style="text-align: justify;">Serão abertos para consultas, a partir desta semana, arquivos do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops) descobertos por acaso, em março do ano passado, em Santos (SP). São 45 mil fichas e 11.666 prontuários, que estavam apodrecendo numa sala do Palácio de Polícia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O material foi transferido para o Arquivo Público do Estado e agora, após higienizado, recuperado e organizado, será colocado à disposição de pesquisadores e pessoas interessadas. Trata-se de um acervo que, embora regional, ajuda a iluminar melhor os porões da ditadura militar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ele confirma, em primeiro lugar, a fúria da polícia política no trabalho de vigiar e perseguir os cidadãos suspeitos de fazer oposição ao regime. Nem o nome mais ilustre de Santos, Pelé, escapou dessa fúria: o arquivo tem um prontuário com o nome dele.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os documentos também revelam que agentes policiais ligados à repressão não aceitaram a abertura política e a anistia ocorridas nos anos 80 e, à revelia da lei, continuaram espionando pessoas que consideravam de esquerda. Embora o Dops tenha sido extinto em 1983, existem fichas e prontuários no arquivo que datam de 1986 e suspeita-se que tenham prosseguido até 1988.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Limpeza". Não se trata, porém, de um arquivo íntegro. De acordo com o historiador Carlos Bacellar, coordenador do Arquivo Público, tudo indica que, em algum momento, ele passou por uma "limpeza". Já se constatou a ausência de 160 prontuários. Eles estão mencionados no fichário, mas não foram encontrados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O caso mais notório é o do governador Mário Covas. Por se opor à ditadura, ele foi cassado e lançado na lista dos simpatizantes do comunismo e tinha seus passos estritamente vigiados. Suspeita-se que, assim como já ocorreu com outros arquivos mantidos por policiais e órgãos das Forças Armadas, a "limpeza" se destinou, sobretudo, a proteger os agentes da repressão de futuras acusações de tortura, desaparecimento e outras violações de direitos humanos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Não se descarta a hipótese de parte desse material estar em poder de agentes do Estado por descuido", diz Bacellar. "Era comum, durante o trabalho policial, levarem pastas para casa. Vamos procurar mais arquivos nas delegacias do Estado e consultar policiais."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Postas em pé, uma ao lado da outra, as pastas e fichas do arquivo que será aberto ao público somam 67 metros de comprimento. Elas mostram que nada escapava à atenção da polícia política. Lá está registrado que, às 14 horas de 9 de outubro de 1972, desembarcou em São Paulo, no voo 525 da Varig, procedente de Lisboa, o bispo diocesano de Santos, d. David Picão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por seu discurso em defesa da justiça social e dos direitos humanos, o bispo era constantemente vigiado. Até encontros com beatas da diocese, para uma campanha em defesa dos valores da família católica, foram monitorados. A reunião que ele manteve com Covas no dia 17 de janeiro de 1979 está registrada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No alentado prontuário com seu nome, o bispo é definido como "personalidade comunista" e "astucioso e envolvente". O uso de expressões depreciativas como essas era comum. Luiz Carlos Prestes é definido por um agente como "ex-dirigente do extinto, espúrio e clandestino PCB".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Manifesto. O nome de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, está no prontuário 4311. A pasta, magra, tem origem num fato ocorrido em 21 de outubro de 1970. Naquele dia, durante homenagem que recebeu da própria polícia de Santos, o rei do futebol foi cumprimentado por um servidor público, que lhe entregou cópia de manifesto a favor de indulto para presos políticos - anistia que só viria bem mais tarde, em 1979. Embora o ato fosse alheio à vontade de Pelé, a polícia achou mais seguro abrir uma pasta com seu nome.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Providências tolas como essa ajudaram a criar a lenda de que a polícia política era totalmente incompetente. Segundo Bacellar, contudo, o arquivo de Santos mostra que a máquina repressora funcionava bem: "Havia uma constante troca de informações entre os órgãos do interior e a central de informações, em São Paulo. O intercâmbio com os órgãos de informação das Forças Armadas também funcionava bem."</div><br />
<div style="text-align: justify;">O que mais chama a atenção no arquivo encontrado em Santos são informações referentes aos anos da ditadura militar, que começou com o golpe de 1964. Mas as fichas e os prontuários cobrem um período maior: vêm de 1924, quando as autoridades decidiram investir pesadamente nos serviços de vigilância dos cidadãos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo o historiador Carlos Bacellar, diretor do Arquivo Público do Estado, a decisão decorreu do temor de repetição das grandes greves que haviam atormentado a indústria paulista nos anos anteriores. A greve geral de 1917 paralisou São Paulo e só foi interrompida com a ocupação da cidade por milicianos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A principal preocupação naquele início dos serviços de vigilância era acompanhar os anarquistas e socialistas que estavam à frente dos movimentos grevistas. No caso de Santos, havia especial preocupação com os movimentos sindicais dos estivadores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com a ditadura do Estado Novo, entre 1937 e 1945, o serviço foi reforçado. Em 1944, o Dops de Santos tinha prontuários de todos os 62 moradores da cidade filiados ao Partido Comunista. As informações sobre eles eram sempre atualizadas, com anotações sobre troca de endereço e emprego, reuniões e viagens.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com o passar dos anos, o leque de pessoas vigiadas aumentou. A visita de Jânio Quadros a Santos, durante sua campanha presidencial, em 1960, foi fartamente documentada pela polícia política.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na ditadura militar, o alvo da polícia foi alargado ainda mais. O Dops tem informações sobre um show de Chico Buarque na cidade, sobre uma apresentação do ator Gianfrancesco Guarnieri, visitas do cardeal Paulo Evaristo Arns ao bispo local, reuniões do antigo MDB, comemorações ocorridas na data do aniversário do líder comunista Luiz Carlos Prestes, manifestações estudantis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tudo passou a ser vigiado e controlado. Em 22 de julho de 1974, os agentes policiais recebem ordem para recolher todos os exemplares do semanário francês L""Express que encontrassem na Baixada Santista. Eles voltaram da caçada com duas revistas. Uma delas foi recolhida ao arquivo. Quem consultar a pasta poderá ler a pequena nota que deu origem à ordem de apreensão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com o título Affaire Z au Brésil (numa referência ao filme Z, de Costa Gavras, sobre desaparecidos políticos) a nota trata do desaparecimento do deputado Rubens Paiva, ocorrido em 1971, após ter sido levado de sua casa por agentes das Forças Armadas. Além de abordar um tema rigorosamente censurado no Brasil, a nota põe em dúvida a versão do 1.º Exército, segundo a qual o deputado teria sido sequestrado por organizações de extrema esquerda. "Na realidade, de acordo com fontes confiáveis, o deputado foi sequestrado, mas por um comando da Aeronáutica. Depois de ter sido torturado, ele foi jogado de um avião, em pleno vôo", diz o texto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">PARA ENTENDER</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Dops foi oficialmente extinto em 1983, em decorrência da abertura política. Mas os agentes policiais continuaram vigiando as pessoas, abrigados na chamada Seção Comunicação Social da Delegacia Regional de Polícia do Litoral. Não se sabe exatamente quando pararam. Já foram localizados relatórios redigidos em 1986, mas, segundo técnicos do arquivo, a data mais provável do fim das ações é 1988.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um dos relatórios de 1986 resultou de espionagens realizadas na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e se destinava a fornecer informações ao governo sobre uma ameaça de greve nos portos brasileiros. "Depois de perseguirem pessoas que haviam sido jogadas na clandestinidade, os policiais passaram a agir clandestinamente", diz o historiador Carlos Bacellar, diretor do Arquivo Público do Estado.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-70983415263577526042011-08-18T20:57:00.002-03:002011-08-18T20:57:45.581-03:00PMDB: ligado a Serra, Padilha 'não dará trabalho' a Dilma<br />
<div style="text-align: justify;">Ligado ao tucano José Serra, de quem fez a campanha na corrida presidencial do ano passado, o ex-ministro dos Transportes do governo FHC Eliseu Padilha (PMDB-RS), que se prepara para assumir na Câmara dos Deputados a vaga de Mendes Ribeiro Filho, alçado a novo ministro da Agricultura, não deverá "dar trabalho" à presidente Dilma Rousseff. A garantia é do presidente nacional peemedebista, Valdir Raupp (PMDB-RO).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"O Padilha é um homem maduro, experiente, vai para ajudar, para contribuir. Acho que ele vai ajudar. Se alguns pensam que ele vai dar trabalho, ele vai contribuir muito para ajudar a harmonizar a base do governo na Câmara", disse Raupp, ao lembrar da instabilidade de parlamentares governistas que, insatisfeitos, na última semana chegaram a boicotar votações em Plenário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Padilha, se não apoiou naquele momento (de eleição), agora vai integrar a base. Já nos disse que vai integrar a base. Acho que poderá ajudar muito nesse momento de turbulência, ajudar a agregar a base. A base hoje é muito folgada. A oposição dificilmente passa dos 80, 90 votos na Câmara e 17, 19 no Senado. Há uma margem muito ampla que dificilmente vai comprometer a aprovação de projetos importantes", explicou o presidente do PMDB.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ao relembrar a rebeldia da base aliada - a crise entre os governistas culminou com a retirada do Partido da República da base aliada à Dilma -, Raupp disse que "o problema são desconfianças que devem ser retiradas". "Confiança é igual vidro. Se trincar, fica difícil consertar. Espero que não tenha trincado, que ainda esteja em uma fase de prevenção que não deixe aumentar", disse o presidente do PMDB.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eliseu Padilha, considerado uma das principais lideranças peemedebistas no Rio Grande do Sul, é acusado pela Polícia Federal de ter envolvimento em crimes nas licitações para construir as barragens de Jaguari e Taquarembó, na metade sul do Estado. Desde 2009, ele já era investigado pela Operação Solidária, deflagrada para investigar desvios de recursos e direcionamento de licitações protagonizados por agentes públicos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Piauiense é cotado para líder do governo no Congresso</div><div style="text-align: justify;">Dilma deve escolher um deputado para ocupar o posto de líder do governo no Congresso, afirmou Raupp nesta quinta-feira. "A presidente disse ontem ao vice-presidente (Michel) Temer que deverá ser da Câmara, que continuará a liderança do governo no Congresso da Câmara dos Deputados. Não sabemos ainda se do PMDB ou de outro partido."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O senador afirmou que o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) é um dos cotados para o cargo e que seu nome conta com o apoio do partido. O posto era ocupado até a quarta-feira por Mendes Ribeiro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A queda do ministro da Agricultura</div><div style="text-align: justify;">Em decisão que surpreendeu a própria presidente Dilma Rousseff, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi (PMDB), pediu demissão no dia 17 de agosto de 2011, após uma série de denúncias contra sua pasta e órgãos ligados a ela. Em sua nota de despedida, ele alegou que deixava o cargo a pedido da família e afirmou que todas as acusações são falsas, tendo objetivos políticos como a destituição da aliança de apoio à presidente e ao vice, Michel Temer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A revista Veja publicou, no final de julho, denúncias do ex-diretor financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Oscar Jucá Neto de que um consórcio entre o PMDB e o PTB controlaria o Ministério da Agricultura para arrecadar dinheiro. O denunciante é irmão do senador Romero Jucá, líder do governo no Senado, e foi exonerado após denúncia da própria revista de que teria autorizado o pagamento de R$ 8 milhões a uma empresa "fantasma".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outra reportagem afirmou que um lobista, Júlio Froés, atuaria dentro da pasta preparando editais, analisaria processos de licitação e cuidaria dos interesses de empresas que concorriam a verbas. Segundo a revista, o homem teria ligações com Rossi e com o então secretário-executivo do ministério, Milton Ortolan. Ambos negaram envolvimento, mas Ortolan pediu demissão em 6 agosto. Em seu lugar foi escolhido o assessor especial do ministro José Gerardo Fontelles, que acabou assumindo o lugar do próprio Rossi interinamente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No dia 16 de agosto, o Correio Braziliense publicou reportagem que afirmava que Rossi e um filho sempre são vistos embarcando em um jato da empresa Ourofino Agronegócios. Conforme a publicação, o faturamento da Ourofino cresceu 81% depois que a empresa foi incluída como fornecedora de vacinas para a campanha contra a febre aftosa. O ministro admitiu que pegou "carona" algumas vezes na aeronave, mas negou favorecimento à empresa e disse que o processo para a companhia produzir o medicamento teve início em 2006, antes de ir para o ministério.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Contudo, a Comissão de Ética da Presidência anunciou que iria analisar a denúncia. Por fim, no dia em que Rossi decidiu pedir demissão, o ex-chefe da comissão de licitação da pasta Israel Leonardo Batista afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que Fróes lhe entregou um envelope com dinheiro depois da assinatura de contrato milionário da pasta com uma empresa que o lobista representava. A Polícia Federal instaurou um inquérito para tratar o caso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com informações da Reuters.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-50757246669564974702011-07-04T14:27:00.000-03:002011-07-04T14:27:27.186-03:00Zé Parela<div style="text-align: justify;">Suspeito de enriquecimento ilícito na gestão do Cruzeiro, não é a primeira vez que Zezé Perrella se torna alvo da PF. Em 2010, o cartola foi indiciado pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas na negociação do zagueiro Luisão, titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010. A iniciativa de investigar a fazenda veio depois que o Hoje em dia<b> <a href="http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/noticias/politica/zeze-perrella-pdt-tem-patrimonio-invejavel-que-o-tre-desconhece-1.286981" target="_blank">revelou, aqui</a></b> , a existência da propriedade, avaliada em R$ 60 milhões. </div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-60154175926466749842011-04-29T12:11:00.003-03:002011-07-04T13:24:38.674-03:00Sustar cheque agora, só com registro policial<div style="text-align: justify;">O cliente que quiser sustar ou revogar um cheque roubado, furtado, extraviado ou fraudado terá de apresentar um registro ou boletim de ocorrência policial ao banco para evitar o saque de sua conta. Essa é uma das novas regras de transparência para emissão de cheques aprovadas ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A obrigatoriedade do registro policial vale a partir da publicação da medida, o que deve ocorrer hoje.<br />
<br />
<a name='more'></a> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Será possível sustar cheques sem apresentação imediata de um registro policial, mas, para isso, o cliente terá um prazo de dois dias para levar o documento ao banco. A nova resolução ainda proíbe que o usuário anule a sustação ou a revogação dos cheques roubados e extraviados que tenham sido devolvidos pelo sistema de compensação.</div><div style="text-align: justify;">A resolução da CMN também exige que os bancos alterem, em até um ano, contratos firmados com correntistas explicitando quais as regras para o fornecimento das folhas de cheques. Os contratos novos (assinados a partir de hoje) já deverão estar formatados sob as novas regras.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Hoje, os bancos possuem critérios próprios para definir se um correntista pode ter acesso a talões de cheques. Com a nova resolução, as regras serão as mesas para todas instituições. Os contratos deverão especificar as condições nas quais cheques não serão concedidos, entre elas, nome incluído no cadastro da Serasa e histórico de ocorrências por conta de insuficiência de saldo.</div><div style="text-align: justify;">Segundo o chefe do departamento de Normas do Banco Central (BC), Sergio Odilon dos Anjos, a concessão de cheques aos clientes não é obrigatória. Mas, a partir do momento em que o banco oferece este meio de pagamento ao correntista, está obrigado a fornecer para ele pelo menos dez folhas por mês gratuitamente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outra medida aprovada ontem, que tem prazo de seis meses para ser implementada, é a obrigatoriedade do banco de imprimir a data de confecção nas folhas de cheques, criando um parâmetro de avaliação para quem os emite e recebe.</div><div style="text-align: justify;">O CMN também passou a obrigar que os bancos criem um sistema de informações sobre cheques nos moldes da Serasa, armazenando dados relacionados a devoluções e bloqueios. De acordo com Odilon dos Anjos, é provável que as instituições se unam para criar uma entidade com esse propósito. Ele não descartou a possibilidade de o serviço ser cobrado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Queremos que a responsabilidade sobre essas informações sejam das instituições financeiras - afirmou o chefe do departamento de Normas do BC.</div><div style="text-align: justify;">Outra novidade da resolução do CMN é que a pessoa que emitir um cheque sem fundo terá o direito de receber, do banco, informações sobre o depósito. Assim, o correntista poderá localizar mais facilmente o beneficiário do título para regularizar seu débito. </div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-48808401676483958472011-02-14T09:47:00.000-02:002011-02-14T09:47:06.863-02:00Aécio mostra a cara<div style="text-align: justify;">O senador Aécio Neves (PSDB-MG) prepara um imponente discurso inaugural de seu mandato para depois do Carnaval. No pronunciamento, o político mineiro pretende anunciar o que tem chamado de "agenda da oposição para o Brasil", para servir de contraponto às matérias de interesse do Executivo. O líder tucano discorrerá sobre o papel e a importância do Senado nesta nova legislatura. Nos últimos dias, Aécio tem colhido sugestões para o discurso em conversas com governadores da oposição e até mesmo de partidos governistas como PMDB e PSB. Também tem ouvido lideranças municipalistas interessadas em propor uma pauta federativa.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-19003143313462508602010-10-25T08:56:00.000-02:002010-10-25T08:56:37.516-02:00Edir Macedo pede 'iluminação' às pessoas na hora do voto<div style="text-align: justify;">O líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, pediu ontem que as pessoas sejam iluminadas na hora de escolher o seu candidato à Presidência da República no próximo domingo. A declaração foi feita durante culto proferido por ele no templo da Avenida João Dias, no bairro Santo Amaro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar de o bispo não citar nomes, no decorrer da cerimônia foram distribuídos exemplares do jornal Folha Universal, com reportagens que acusam os responsáveis pela campanha do candidato tucano José Serra de radicalizar a discussão religiosa para angariar votos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A matéria principal afirma que a Igreja Católica está tentando interferir nas eleições brasileiras "tomando parte em uma campanha agressiva contra a candidata à presidência da República Dilma Rousseff (PT)". A reportagem fala também da importância de preservar o Estado laico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outra matéria aborda o caso dos panfletos anti-Dilma, que teriam sido confeccionados a pedido de dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo diocesano de Guarulhos. O folheto "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras" recomenda à população que vote somente em candidatos e partidos contrários à descriminalização do aborto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A edição ainda reproduz o post publicado em 16 de outubro no blog do bispo Edir Macedo, no qual questiona o apoio do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, ao candidato do PSDB. Dois dias depois, Malafaia pôs no YouTube um vídeo em que chama Macedo de "mentiroso".</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-49232991263710243342010-10-20T08:45:00.000-02:002010-10-20T08:45:21.593-02:00'O ProUni vem sendo combatido no STF pela oposição'<div style="text-align: justify;">o ministro da Educação, Fernando Haddad,diz que é uma contradição que o candidato tucano à Presidência, José Serra, prometa manter e expandir o ProUni para o ensino técnico, enquanto o DEM de seu vice, Indio da Costa, tenta derrubar o programa na Justiça.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O candidato Serra critica o MEC por falhas na organização do Enem</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">FERNANDO HADDAD: Para mim, parece uma afirmação oportunista se valer de um crime que foi devidamente apurado, cujos responsáveis estão sendo processados e podem pegar até 14 anos de prisão</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Serra fala em reformular o Enem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">HADDAD: Eu não consigo entender o que significaria acabar com o novo Enem, reformulá-lo, uma vez que ele foi pactuado com 59 universidades federais e 38 institutos federais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">HADDAD: O Enem só ganhou a importância que ganhou a partir do ProUni.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As inscrições quadruplicaram a partir do momento em que o Enem foi entendido como porta de entrada nas instituições que participam do ProUni.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A partir de 2004?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">HADDAD: Sim. Desde então, o ProUni vem sendo combatido no STF pela oposição.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade foi proposta pelo DEM para que o Supremo declare a inconstitucionalidade da lei que criou o programa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A ação no Supremo é contra todo o programa ou só contra a reserva de vagas por critério racial? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">HADDAD: Ela mira todo o programa. Se for aceita, o ProUni ficará reduzido a 15%, porque as entidades sem fins lucrativos ou filantrópicas, que representam 85% das matrículas, ficariam desoneradas de oferecer a contrapartida pelas isenções constitucionais de que gozam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas o candidato Serra fala em manter o ProUni.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">HADDAD: Ele fala (em manter o ProUni), mas o partido do vice dele não retirou a ação até hoje. A esta altura, seis anos depois, há uma contradição entre o que é feito no Judiciário e o que é proposto no Executivo (campanha de Serra). Uma contradição que poderia ser resolvida se o DEM fizesse um gesto, encaminhando ao Supremo uma ponderação de que não considera o ProUni inconstitucional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Isso é possível? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">HADDAD: A qualquer momento. Essa contradição poderia ser resolvida com uma petição, reconhecendo o erro que quase pôs abaixo o programa. Porque bastava uma liminar, e eles pediram uma liminar. Se essa liminar fosse concedida, teríamos 700 mil universitários a menos no país hoje.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-68993768680495219992010-09-19T12:40:00.000-03:002010-09-19T12:40:34.160-03:00Onde só concorre amigos do Lula<div style="text-align: justify;">Em disputa acirrada, Collor, Teotônio e Lessa ensaiam fórmulas diversas de se associar ao presidente para ir ao 2º turno</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Aqui era a casa de PC, onde ele foi assassinado... A grande burrada do Collor foi aquela Zélia, que tomou o dinheiro de todo mundo. Dizem que muita gente morreu com isso. Não sei se é verdade, mas é o que dizem. E a Rosane? Vixe! Uma matuta. Dizem que ela desviou dinheiro da LBA."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Collor discursa em campanha no interior de Alagoas, com cartaz da petista Dilma Rousseff</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enquanto se recorda dos tempos em que trabalhou com Fernando Collor em 1990, o taxista Ricardo Sérgio Lessa, 50 anos, assume o papel de guia turístico político e reconta a história da qual foi parte como motorista credenciado pela segurança da Presidência da República.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Hoje taxista, ele representa a parte do povo alagoano que tem memória, mas declara, de maneira desabrida, o voto em Collor. O diagnóstico sobre o impeachment de Collor em 1992 e dos tempos sombrios na Casa da Dinda é peculiar: "O cabra não era de patotinha. Não tinha apoios. Cabra novo, falava todas línguas. Foi inveja e olho grande. Não provaram nada contra ele." Ricardo está entre os cerca de 30% de eleitores de Collor (PTB), que tenta voltar ao governo de Alagoas, numa das mais emboladas disputas estaduais do País.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alagoas é palco de reviravoltas da história e da política. Tecnicamente empatado com o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e com o atual governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), Collor e seus fortes adversários ensaiam fórmulas diversas de se associar ao presidente Lula com intuito de chegar ao segundo turno. Enquanto Teotônio e Lessa travam o pior duelo em busca do segundo turno, o passado de Collor é poupado pelos adversários. Aliados dos dois garantem que a "surpresa" para o ex-presidente está guardada para um eventual segundo turno.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Alagoas sabe que o presidente Lula é meu amigo e meu parceiro. Vai ajudar o Ronaldo, mas ele deu uma declaração institucional. Lula, no fundo, torce por mim", diz o governador, ex-presidente nacional do PSDB, ao comentar a gravação de apoio de Lula a Lessa na última segunda-feira e, desde então, virou hit na TV, no rádio e em carros de som espalhados nas ruas.</div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;"><b>José Serra, candidato do PSDB à Presidência, nunca está nos programas eleitorais do governador. Já Lula aparece com destaque. Esconder Serra, segundo o tucano, é "estratégia de marketing". "Preciso crescer mais nas pesquisas para puxar o Serra. </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Ai meu Deus, bota o Serra lá para cobrar imposto. Tá frito!", comenta, baixinho, o candidato a vice, José Thomaz Nonô (DEM), que demonstra a insatisfação com a associação a Lula. "Nosso eleitorado aqui é de enlouquecer qualquer cientista político. Já vi cartaz da Heloísa Helena ao lado do Renan (Calheiros), e eles são inimigos mortais. O candidato ao Senado na nossa coligação (Benedito de Lyra) pede votos para a Dilma!", relata Nonô.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bordão. Num caminhar frenético, Collor desembarca de seu helicóptero num campo de futebol, ao lado de um lugarejo com esgoto a céu aberto, na pequena Matriz de Camaragibe, a 110 quilômetros de Maceió.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os cabelos estão grisalhos, mas os bordões e o estilo são os mesmos de quando chegou à Presidência. Esportivo, o candidato faz das caminhadas, sempre de tênis e com o adesivo de Dilma pregado na camisa, o ponto alto da campanha. Ergue as mãos saudando o povo, simula abraços em gestos, bate continências. Carismático e com um discurso eloquente e impostado, adula os fãs, transformando-os em eleitores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Marcado por sua célere e dramática permanência na Presidência, a relação de Collor com a imprensa inexiste. Assessores tentam driblar jornalistas para mantê-los o mais longe possível do candidato, e informações sobre a agenda do ex-presidente são ocultadas. Ao ser abordado pelo Estado, Collor segue em linha reta, sem dizer uma palavra.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Minha gente, não nos esqueçamos: no dia 3 de outubro temos um encontro com as urnas, que significa um encontro com a nossa consciência. Alagoas haverá de melhorar com Fernando Collor no governo", discursa para seu eleitor típico, as classes D e E. Como de costume, cita, entre elogios, Lula e Dilma, a quem chama de "futura presidenta".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nuances. "O Collor está apoiando a Dilma. Se ela vem a Alagoas, ele vai querê-la no palanque dele. Não vou forçar a barra. Deixo isso com o PT, porque há muitas nuances", afirma Lessa, o único que teve o privilégio de mostrar na TV o apoio explícito de Lula. "Se a Dilma vem aqui e querem aliá-la ao Collor para desgastá-la, ela não tem de vir."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sob o risco de ter a candidatura impugnada se for enquadrado na Lei da Ficha Limpa, Lessa reclama do apoio tardio de Lula, há 20 dias das eleições. "Me disseram que todos os candidatos querem, do Brasil inteiro, e ele não fez por ordem alfabética. Se fosse, Alagoas estava na frente. Acho que ele fez pelo PIB." A gravação foi feita por insistência do senador Renan Calheiros, candidato à reeleição. "Meu padrinho é Lula, não o Renan. Mas Renan tem sido corretíssimo", diz.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O pedetista também dá estocadas no PT, que teria prometido "apoio logístico para a campanha". "Pode ser que a cúpula do PT não saiba quem são Teotônio e Collor. O povo de Alagoas sabe", alfinetou Lessa, que ainda espera por uma gravação de Dilma.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diariamente, o escolhido de Lula é bombardeado na TV por conta da condenação pelo TRE, que o considerou inelegível. Agora, ele aguarda julgamento no TSE e já planeja recorrer ao STF. "Não me incluo nesta ficha suja, mas até eu explicar que focinho de porco não é tomada vão usar e abusar."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2004, quando governador, Lessa anunciou aumento para professores quando participava de evento em que também declarara apoio a um candidato à prefeitura. Ficou inelegível de 2006 a 2009.</div><div style="text-align: justify;">Veja também (agrupamento): </div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-25738679860226294652010-09-15T20:11:00.000-03:002010-09-15T20:11:54.319-03:00Folha de São Paulo toma sapatada Presidente da OAB e conselheiro da polícia de SP diz que caso Petrobras não foi quebra de sigilo<div style="text-align: justify;">O presidente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Luiz Flávio Borges D’Urso, que tomou posse nesta quarta-feira (15) no Conselho da Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo, a pesquisa de fichas criminais realizada pela Polícia Civil de SP a pedido da Petrobras “não corresponde à violação de sigilo dos candidatos aos concursos daquela estatal”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo reportagens publicadas hoje pelos jornais “<a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/799029-policia-civil-de-sp-violou-sigilos-por-dez-anos-a-pedido-da-petrobras.shtml">Folha de S.Paulo</a>” e “O Estado de S.Paulo”, a pedido da Petrobras, a Polícia Civil quebrou o sigilo criminal de milhares de pessoas que tentaram emprego na estatal ou em suas subsidiárias durante um período de pelo menos dez anos, de 2000 e 2009.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Tratam-se de dados que embora não sejam de domínio público, não estão amparados pelo sigilo determinado por disposição legal, assim, não havendo lei que estabeleça o sigilo, não se pode falar em quebra desse sigilo inexistente”, disse D’Urso, segundo nota oficial.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Um dado só é sigiloso quando a lei assim determinar e depende de autorização judicial para ser revelado. Não é o caso aqui, até porque informações criminais são trocadas rotineiramente entre órgãos da administração pública e constam de certidões, que só o Poder público expede, a exemplo das certidões criminais forenses obtidas por qualquer cidadão”, completou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para D’Urso, o que deve ser apurado é a forma como essas informações foram repassadas à Petrobras. “ Se as pesquisas realizadas pelos agentes públicos foram promovidas mediante remuneração indevida ou obtenção de presentes, isto sim deve ser apurado.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em relatório, a Corregedoria da Polícia Civil diz que a prática, chamada de "ilegal" pelo próprio órgão, atingiu 4.000 pessoas por mês, em média. Segundo a investigação, só de janeiro de 2008 a julho de 2009, a Divisão de Capturas passou à Petrobras fichas criminais de 70.499 pessoas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A estatal confirmou ter solicitado os dados e disse que "o levantamento de informações sócio-funcionais é prática corrente no meio corporativo". Disse ainda que o procedimento "faz parte da sua política empresarial, com o objetivo de garantir a segurança das instalações e das operações da companhia e que é importante ressaltar que os dados são públicos".</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-56668871314208948982010-09-13T14:39:00.000-03:002010-09-13T14:39:54.820-03:00No ABC, eleitor para carreata e pede emprego a Mercadante<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_5NsC7h3VQnI/TI5hx9kG5HI/AAAAAAAAAQw/hpYGYhUu4FE/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/_5NsC7h3VQnI/TI5hx9kG5HI/AAAAAAAAAQw/hpYGYhUu4FE/s400/13.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">A carreata do candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, realizada na manhã deste domingo (12) na periferia de Santo André, no ABC Paulista, foi interrompida por um desempregado que pediu ajuda ao candidato para uma recolocação no mercado de trabalho. O homem atravessou as duas pistas da avenida Mário Toledo de Carvalho e abriu os braços em frente ao caminhão, que foi obrigado a parar. Atrás dele, cerca de cem carros fizeram o mesmo. De cima do caminhão, o candidato ouviu o pedido.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Tenho mais de 40 anos e não consigo mais emprego. O senhor precisa dar um jeito nessa situação", disse. Surpreso com a situação, Mercadante pediu para que baixassem o som do carro de som e prometeu investimento em ensino técnico para pessoas de idade mais avançada que estão fora do mercado de trabalho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Ele disse que não tinha estudo e estava com dificuldade para conseguir emprego. A região do ABC é um pólo industrial que necessita de capacitação para que esse tipo de pessoa tenha oportunidades", afirmou o candidato.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Após a carreata, Mercadante questionou os ataques que vem sofrendo no horário eleitoral gratuito do PSDB, que tem criticado a sua falta de assiduidade no Senado em votações de interesse para o Estado de São Paulo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Se eles (PSDB) acreditassem nas pesquisas, não estariam nos atacando. Faz parte da estratégia de campanha deles. Eu só lamento por ele (Alckmin) não agradecer pelos empréstimos que eu ajudei a fazer para São Paulo. Somente para o Metrô e a CPTM foram R$ 9,5 bilhões, em que eu tive participação no financiamento e na aprovação com maior rapidez", disse.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sobre as denúncias contra a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, Mercadante disse que era necessário esperar os desdobramentos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Vamos aguardar e verificar. O próprio empresário parece que desmentiu a matéria", disse. De acordo com reportagem da Revista Veja, Erenice teria atuado para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de seu filho, Israel Guerra.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De acordo com a reportagem, Erenice teria se encontrado com o empresário Fábio Baracat, ex-sócio da MTA Linhas Aéreas, que atua com transporte de correspondências. Segundo a publicação, os quatro encontros entre Erenice e o empresário aconteceram fora da Casa Civil. A atual ministra nega os encontros fora de agenda oficial. No último desses encontros, Erenice teria cobrado Baracat por um pagamento atrasado, o que ela também nega.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-20336214720565463472010-09-12T13:59:00.000-03:002010-09-12T13:59:00.379-03:00O golpe da revista Veja<div style="text-align: justify;">Uma vez perguntaram a Al Capone (controlava jornalistas, congressistas, juízes, policiais) como ele convivia com a monteira de corpos dos seus inimigos em cada refrega por disputa dos “negócios.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A resposta de Capone, que era um tipo arrogante, algo assim como novo rico, tucano, foi direta – “isso é o de menos, morre gente todo dia, não há nada pessoal, são só negócios. Tinha até estima por alguns dos meus desafetos.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E o arremate. “Não me choco, a gente se acostuma, sabe que é a luta pela sobrevivência, igual a qualquer empresa em qualquer lugar do país.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Porcos se acostumam a viver em seu ambiente. Tucanos e DEMocratas não têm esse tipo de preocupação, são como Capone.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No dia imediato à tentativa de golpe contra Chávez, abril de 2002, jornalistas das maiores redes privadas da Venezuela foram comemorar a notícia falsa que de comum acordo com os outros grupos golpistas havia desfechado a fracassada investida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Riram de sua mentira, brindaram sua mentira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fizeram tudo certinho, só se esqueceram de combinar com o povo. Está tudo documentado em “A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TRAÍDA”. Dois dias após a posse do “presidente” golpista Pedro Carmona se viram diante de um dilema. Ou matavam milhões de pessoas que estavam nas ruas pedindo a volta de Chávez e transformavam a Venezuela num deserto particular, para eles, ou saiam, fugiam, pois lhes faltava a sustentação básica, a popular.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fugiram.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diogo Mainardi é um jornalista da revista VEJA. Disparou acusações durante os últimos anos contra figuras do governo Lula. Seus artigos eram citados e apontados como exemplo de coragem, de jornalismo independente (pelos que vivem com os porcos, que me perdoem os porcos). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A cada golfada de vômito de Mainardi em cada edição da revista VEJA os atacados iam, como acontece no processo democrático, exigir na Justiça a prova do que estava sendo afirmado, denunciado. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mainardi está na Itália, tem dupla nacionalidade. Não conseguiu provar coisa alguma e fez um acordo com VEJA, a revista que abrigava suas denúncias falsas, forjadas e montadas em função de contratos assinados com o governo de José Arruda Serra (as revistas da ABRIL, sem concorrência, eram distribuídas nas escolas, são aliás, de São Paulo, em contrato milionário).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fugiu para evitar ser condenado diante de todos processos e VEJA, num acordo com o jornalista, que continua a escrever, paga as indenizações às vítimas das mentiras de Mainardi. Na Itália Mainardi escapa da prisão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VEJA não é única. O sistema GLOBO é um câncer na comunicação. FOLHA DE SÃO PAULO idem. ESTADO DE SÃO PAULO ibidem. A mídia privada vive com os porcos no Brasil (mais uma vez que me perdoem os porcos).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando o delegado Protógenes Queiroz prendeu o doublê de banqueiro/tucano e assaltante de cofres públicos Daniel Dantas o ministro do STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – Gilmar Mendes (que emprega o jornalista Eraldo não sei das quantas em uma arapuca que mantém sustentada com dinheiro público e de incautos e emprega para calar a boca do jornalista e cala) concedeu em tempo recorde dois habeas corpus a Dantas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Gilmar e Dantas foram companheiros no governo de FHC. Um garantindo a parte jurídica das maracutaias e outro na turma da privatização.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Essa gente chama liberdade de expressão o direito de inventar, injuriar, forjar e concentra em suas mãos, poucas “famiglias”, o poder de tentar iludir os brasileiros com suas “verdades” montadas nas agências de propaganda, nas grandes empresas, em Washington e Wall Street.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Brasil é apenas um objetivo num contexto global que os donos do mundo consideram essencial. José Arruda Serra é o capataz designado para cumprir essa tarefa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No caso dos habeas corpus concedidos a Daniel Dantas, na semana seguinte, a revista VEJA surgiu com uma misteriosa suspeita que o gabinete do ministro presidente do STF estivesse sendo alvo de escuta e uma conversa entre Gilmar e o senador Heráclito Fontes (ficha suja) foi apresentada como prova.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">VEJA nem toca no assunto mais, era a mentira para ajudar salvar Dantas e Gilmar, a gravação era uma farsa, foi montada nos laboratórios/chiqueiros desse jornalismo fétido da mídia privada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Protógenes e o juiz De Sanctis viraram réus por combater a bandidagem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As denúncias feitas na última edição de VEJA cumprem esse papel. Tentar evitar a todo custo que Dilma Roussef vença as eleições no primeiro turno e jogar a decisão para o segundo, na tentativa de obter o controle do Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São mentirosas, são falsas e foram orquestradas, como serão várias até o dia das eleições, no esquema FIESP/DASLU.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O jornalista Luís Nassif, ele mesmo alvo de vários processos por ter denunciado esse jornalismo podre dessas quadrilhas, tocou num ponto chave nesse tipo de matéria. O do repórter, de quem assina as denúncias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nassif revela uma conversa com um amigo jornalista que lembrou a ele que um direito nunca foi tirado dos repórteres. O de dizer não. “Se não concorda com o teor da edição, se acredita que a matéria foi mutilada, pode dizer não. A matéria sai sem assinatura e o repórter se preserva. A matéria da VEJA tem a assinatura do repórter Diego Escostegui. Para o bem (caso esteja certo) ou para o mal (caso tenha manipulado informações), marcará o nome desse repórter para sempre”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O empresário Fábio Bacarat, um dos alvos da denúncia, em nota oficial desmentiu todo o teor da reportagem de capa de VEJA.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A ministra Erenice Guerra, chefe do Gabinete Civil, em nota desmente todas as afirmações de VEJA e vai mais além, afirma que foi procurada pelo repórter (que disse sim a se prestar ao papel de pústula, aquele sujeito que faz tudo pelo chefe, cai de quatro sem problema) e todas as suas declarações foram ignoradas ou manipuladas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O JORNAL NACIONAL, não poderia deixar de ser, a coisa é orquestrada, cada hora entra um instrumento, deu ênfase às “denúncias” e cumpriu seu papel nessa história de tentar eleger José Arruda Serra a todo custo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vamos ter tentativas semelhantes de golpe através da mentira até o dia das eleições.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pode parecer repetitivo, mas é preciso lembrar que a GLOBO deixou de anunciar o fato jornalístico mais importante do dia, em 2006, ante véspera da eleição, a queda do avião da GOL, para não prejudicar o impacto de um dossiê falso que iria jogar no ar tentando levar as eleições para o segundo turno e viabilizar condições para um tucano vencer, no caso Geraldo Alckimin. As concorrentes, todas, já haviam divulgado o acidente. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E outras tantas, é prática corriqueira da GLOBO, de VEJA, da FOLHA DE SÃO PAULO, do ESTADO DE SÃO PAULO, da RBS (não noticia quando o filho do diretor estupra, aí fica em silêncio) esse tipo de jornalismo marrom, podre.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É por isso que William Bonner afirma que o telespectador do JORNAL NACIONAL “é como Homer Simpson”, rotulando-o de idiota. É a maneira como ele enxerga o cidadão que assiste ao filme diário travestido de JORNAL DA MENTIRA.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A ética desse tipo de gente é a dos que pagam por esse amontoado de farsas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não tem a menor idéia do que seja dignidade profissional. Só de quanto está no contracheque e na conta bancária.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São canalhas plenos, absolutos. Tinham como lembrou o amigo citado por Nassif, o direito de dizer não. Ou seja, de manifestar princípios de dignidade e caráter. Fala mais alto o dinheiro, vence a capacidade de serem camaleões dos patrões, bonecos ventríloquos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Brasil é vital para os interesses dos que tocam o mundo a seu bel prazer, em função de seus interesses, certamente, não são os interesses dos brasileiros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">José Arruda Serra não apresentou uma única proposta de governo, só calúnias, acusações e choro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tem dito com freqüência que essa mania de compará-lo com FHC, seu inspirador, é um erro, pois não estamos falando de passado, mas de futuro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É claro. Só que é preciso olhar para o passado, o governo corrupto e podre que foi o de FHC, para não incorrermos no mesmo erro. Do contrário não teremos futuro. Ele vende tudo. PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, o que estiver no “estoque” do item patrimônio público. E como FHC e seus apaniguados embolsam polpudas propinas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que VEJA mostra, como o JORNAL NACIONAL, é o desespero dos que estão perdendo a perspectiva de continuar a crescer em cima do dinheiro público, aquele pago e gerado pelo trabalho de milhões de brasileiros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A mídia privada vive entre os porcos (que me perdoem os porcos, não têm culpa disso).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que tentam é um golpe. Para eles pouco importa o Brasil e os brasileiros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A corrupção e a venalidade, a subserviência é intrínseca a eles.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já nascem com esse imprimatur. De seres repugnantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O desafio de uma comunicação calcada na ética da verdade, sem distorções, não importa o direito de opinião, é líquido e certo, ninguém precisa ser a favor disso ou daquilo que não seja o ditame de sua consciência, de seu saber, mas é necessário que esses estejam assentados sobre pilares de dignidade. É um desafio que precisa ser objeto de amplo debate popular.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não é o caso de VEJA, nem da GLOBO, ou da FOLHA DE SÃO PAULO, da RBS, da mídia privada como um todo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A sujeira é parte deles, se acostumaram, como Al Capone.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Que tal exibir a verdadeira história da quebra de sigilos fiscais e mostrar o papel de Verônica Serra, a filha do bandido, nos “negócios”? Ou a origem real da história que virar livro e contar quem de fato é José Arruda Serra e os interesses que representa?Não fazem, estão no bolso dos donos.</div><div style="text-align: justify;">Laerte Braga</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-67450803770642662892010-09-12T13:53:00.000-03:002010-09-12T13:53:05.586-03:00Site ajuda eleitor a escolher seu deputado<div style="text-align: justify;">O eleitor que ainda não decidiu em quem votar para deputado federal agora tem ajuda on-line para escolher um candidato. O site Extrato Parlamentar (<a href="http://www.extratoparlamentar.com.br/">www.extratoparlamentar.com.br</a>) oferece uma ferramenta que calcula a afinidade entre o internauta e os deputados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ou seja, o eleitor poderá saber, pelo menos entre os candidatos à reeleição, quais pensam de forma mais parecida com ele. Não do ponto de vista abstrato da ideologia, mas da atuação concreta nas votações parlamentares.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O modelo é simples: o internauta diz se é favorável ou contrário a 12 projetos que tramitaram na Câmara, e o site compara as respostas com os votos de cada deputado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O site pressupõe algum conhecimento por parte do internauta, que precisará dizer, por exemplo, se é favorável ou contrário "à ampliação do Supersimples" ou ao "reajuste de 7,7% aos aposentados".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois um modelo matemático converte as respostas num ranking, elaborado com base no percentual de afinidade. Quanto mais alta a afinidade, maior a coincidência de votos reais do deputado e "votos virtuais" do eleitor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O resultado aparece em duas listas: uma local, baseada na unidade da Federação do internauta, e outra nacional. Se o internauta quiser, também pode verificar sua afinidade com os partidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo a cientista política Andréa Freitas, do Cebrap, o site busca "prover o eleitor de informações que possam ajudá-lo" a escolher seu candidato e "ajudar a qualificar sua decisão".</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-60377134043034572912010-09-06T09:19:00.002-03:002010-09-06T09:19:20.310-03:00Nada melhor do que o Brasil<div style="text-align: justify;">É triste a situação dos brasileiros que, movidos pelo sonho de prosperidade, vão procurar melhor sorte em outros países.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar da relativa melhora na economia em anos recentes, em várias regiões do Brasil ainda é difícil encontrar perspectivas que respondam aos anseios de muita gente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Assim, os EUA e a Europa continuam a atrair brasileiros em busca de emprego --mas alguns deles lá encontram, apenas, a solidão, o desespero e a morte.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Duas notícias recentes dão a dimensão dessa tragédia humana.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um cartel de drogas mexicano executou dezenas de imigrantes, entre eles quatro brasileiros, que tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos. A exigência era que levassem tóxicos para vender em território americano. Como se recusaram, foram assassinados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na Espanha, jovens brasileiros foram encontrados em situação semelhante à escravidão. Recrutados por criminosos, tinham de trabalhar na indústria do sexo para pagar suas dívidas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A situação é dramática porque, estando eles próprios na ilegalidade, esses brasileiros têm poucas condições de recorrer às autoridades locais para se defender da exploração.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se no Brasil ainda falta, para muita gente, perspectiva de uma vida melhor, falta nos países desenvolvidos uma política mais aberta com relação aos estrangeiros ilegais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As autoridades desses países, às voltas com uma grave crise de desemprego, querem defender a mão de obra local.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entre essas duas realidades cruéis, o mundo globalizado cria, a todo tempo, novos personagens de um drama de difícil solução. </div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-68744953914176741342010-09-04T19:03:00.002-03:002010-09-04T19:03:45.964-03:00Imagem é tudo<div style="text-align: justify;">Os debates em redes de televisão, rádios e portais da Internet estão dominando a agenda dos candidatos aos cargos executivos. Tudo bem que esses veículos de comunicação atinjam muito mais pessoas que o contato físico dos candidatos com o eleitor. Porém, apertar mãos, amassar barro e beijar crianças ainda é fundamental. Além do mais, cada aperto de mão também traz repercussão junto a família, amigos e vizinhos.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-10342378472682090582010-09-04T14:32:00.000-03:002010-09-04T14:32:10.165-03:00Presidente do PT-SP diz que contador nunca foi filiado<div style="text-align: justify;">O presidente do PT de São Paulo, Edinho Silva, afirmou neste sábado (4), em Guarulhos, que o contador Antonio Carlos Atella Ferreira, nunca foi filiado ao partido. De acordo com Edinho, ele entrou com um pedido de filiação em 2003, mas devido a problemas burocráticos, ela nunca foi efetivada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Essa filiação foi encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral e ele não participa da vida interna do PT nem é um integrante do Partido dos Trabalhadores porque não existe dentro do PT, no cadastro dos nossos filiados, o nome dele", disse.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo Edinho, quando ele tentou se filiar ao partido, os seus dados estavam incompletos e a ficha não chegou a ser aceita.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Nós fomos atrás de todos os registros que o Partido dos Trabalhadores, têm. Todos os levantamentos dos filiados, que nós fazemos cotidianamente, por contra dos processos internos que o PT vive. Os processos de eleições, dos encontros, dos seminários. Em nenhum momento nós encontramos o registro desse senhor como participando do quadro dos militantes filiados do PT. Posteriormente nós fomos ao levantamento do TRE e lá nós constatamos que de fato, em 2003 deu entrada no diretório municipal de Mauá o pedido de filiação", disse.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo ele, por divergência no nome de Atella, o TRE não aceitou a filiação. "Por diversas vezes o diretório municipal de Mauá fez contato com esse senhor, para que ele procurasse o diretório municipal, para que esses dados fossem corrigidos. Ele nunca procurou o diretório municipal, consequentemente ele não foi aceito pela Justiça Eleitoral e tampouco foi considerado filiado do PT. Porque ele nunca participou de nenhuma atividade do PT. Para nós essa filiação não foi aceita pelo TRE como também não foi aceita pelo PT".</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-1336594413966042152010-09-04T14:16:00.002-03:002010-09-04T14:16:42.362-03:00Vazou programa do Serra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_5NsC7h3VQnI/TIJ-70c95kI/AAAAAAAAAQo/s_H6UDLL27I/s1600/CanoEntrarDivulgacao2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_5NsC7h3VQnI/TIJ-70c95kI/AAAAAAAAAQo/s_H6UDLL27I/s320/CanoEntrarDivulgacao2.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">Muito grave, vazou o programa político do Serra: estender para todo o Brasil a experiencia de São Paulo. (1) Educação: balas de borracha, bombas e tropa de choque nos professores; invasão policial da USP; (2) Metro: crateras com vítimas, estações-fantasma; (3) Urbanização: enchente em dias de chuva pra população nadar; ampliação dos engarrafamentos, especulação imobiliária desvairada para afundar de vez a qualidade de vida. Por isso chegou a hora da "grande virada": Alckmin não! É Mercadante!! </div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-22216836108199067982010-08-28T21:57:00.000-03:002010-08-28T21:57:44.190-03:00''Onda vermelha'' dá impulso a candidatos do presidente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_5NsC7h3VQnI/THmwelc5WYI/AAAAAAAAAQY/b3Z_dvc2Hrs/s1600/00002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" src="http://3.bp.blogspot.com/_5NsC7h3VQnI/THmwelc5WYI/AAAAAAAAAQY/b3Z_dvc2Hrs/s400/00002.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">Cruzamentos da pesquisa Ibope mostram que a "onda vermelha" que empurra Dilma Rousseff começa a molhar os pés dos outros candidatos apoiados pelo presidente Lula. Em São Paulo, Aloizio Mercadante (PT) cresceu nove pontos e chegou a 23% das intenções de voto para governador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mercadante está longe de Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 47%. Mas a comparação com a eleição de 2006 indica evolução mais rápida do petista. Há quatro anos, nessa fase da campanha, ele tinha 18%, contra 46% de José Serra (PSDB). O crescimento de Mercadante se deu principalmente entre os eleitores de Dilma (ele foi de 31% para 46% nesse grupo) e entre os que acham o governo Lula ótimo ou bom (foi de 17% para 29%).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda em São Paulo, os candidatos da coligação apoiada por Lula lideram a corrida pelas duas vagas no Senado: Marta Suplicy (PT) e Netinho (PC do B). Embora este último esteja tecnicamente empatado com Orestes Quércia (PMDB), ele cresceu e o adversário não.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No Distrito Federal, o candidato de Lula, Agnelo Queiroz (PT), empatou com Joaquim Roriz (PSC). Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos (PSB) ampliou em mais 13 pontos a sua vantagem sobre o principal adversário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No Rio, o aliado de Lula, o governador Sergio Cabral (PMDB), mantém 42 pontos de dianteira sobre o rival Fernando Gabeira (PV). A novidade é que o candidato lulista ao Senado, Lindberg Farias (PT) chegou a 24% e encostou em Marcelo Crivella (PRB), que caiu de 37% para 30%.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A exceção é Minas Gerais, onde o ex-ministro Hélio Costa (PMDB) agora divide a liderança com o herdeiro político de Aécio Neves, Antonio Anastasia (PSDB). Entre os mineiros, parece prevalecer a aliança informal "Dilmasia".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na Bahia, o governador Jaques Wagner (PT) ampliou sua vantagem e agora pode ser reeleito ainda no primeiro turno, segundo o Ibope.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os candidatos de sua coligação ao Senado aumentaram suas chances de vitória. Agora, Lídice da Matta (PSB) cresceu de 25% para 32% e está tecnicamente empatada com Cesar Borges (PR), que foi de 38% para 35%. E Walter Pinheiro (PT) também cresceu, de 23% para 29%.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-468298460344567562010-08-17T13:51:00.000-03:002010-08-17T13:51:05.098-03:00Dilmistas lideram corrida ao Senado, diz Datafolha<div style="text-align: justify;">Candidatos aliados de Dilma Rousseff (PT) lideram a disputa por uma vaga no Senado em 6 dos 7 Estados pesquisados pelo Datafolha, além do Distrito Federal.</div><div style="text-align: justify;">Entre as unidades da Federação pesquisadas, só Minas tem um aliado de José Serra (PSDB) na liderança da disputa -Aécio Neves.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste ano, serão eleitos dois senadores por Estado, e mais dois pelo Distrito Federal. O Datafolha mapeou o desempenho dos candidatos a 16 vagas -duas em cada uma das oito unidades da federação pesquisadas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo pesquisa feita de 9 a 12/8 nos principais colégios eleitorais do país, a coligação de Dilma elegeria de 9 a 12 senadores se as eleições fossem hoje, enquanto a aliança de Serra levaria ao Senado de 4 a 6 de seus candidatos. O PP, que declarou apoio informal à petista, poderia ficar com uma vaga.</div><div style="text-align: justify;">Em São Paulo, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) mantém a liderança com os mesmos 32% obtidos no levantamento anterior, de julho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Orestes Quércia (PMDB) passou de 21% para 25% e está tecnicamente empatado com o senador Romeu Tuma (PTB), que tem 23% (margem de erro de dois pontos para SP, quatro para o DF e três para os outros Estados).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O candidato Netinho de Paula (PC do B) agora tem 17% (tinha 15%). Ele foi favorecido pela queda de Ciro Moura (PTC), que caiu de 19% para 15%.</div><div style="text-align: justify;">O apresentador Moacyr Franco (PSL) é o sexto colocado, com 9%. Logo em seguida, com 5%, vêm Ana Luiza (PSOL) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), que oscilou positivamente (tinha 4%). Ricardo Young (PV) tem 1%.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">OUTROS ESTADOS</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Minas Gerais é o único Estado em que o cenário é favorável a Serra. Aécio (PSDB) lidera com 68%, e o segundo colocado, com 47%, é Itamar Franco (PPS), cujo partido integra a coligação tucana. O petista Fernando Pimentel está em terceiro, com 20%.</div><div style="text-align: justify;">Os outros Estados e o DF têm aliados de Dilma na ponta (veja gráfico ao lado).</div><div style="text-align: justify;">No Rio de Janeiro, o senador Marcelo Crivella (PRB) está na frente com 40%, seguido pelo ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que tem 33%. O terceiro colocado é Lindberg Farias (PT), com 22%.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No Rio Grande do Sul, o ex-governador Germano Rigotto (PMDB) lidera com 43%. Em segundo lugar estão Paulo Paim (PT) e Ana Amélia (PP), ambos com 35%.No DF, o senador Cristovam Buarque (PDT) é o primeiro, com 44%. O segundo lugar é disputado por Rodrigo Rollemberg (PSB), com 30%, e Maria de Lourdes Abadia (PSDB), com 29%.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na Bahia, os três primeiros são aliados de Dilma. César Borges (PR) tem 36%, Lídice da Mata (PSB), tem 20%, e Walter Pinheiro (PT), 17%.</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3150092174458490970.post-91879480746165031742010-08-17T13:48:00.000-03:002010-08-17T13:48:26.784-03:00TV nunca mudou eleição presidencial.Desde 89, candidato que estava na frente no início da propaganda eleitoral sempre ganhou a disputa no final<div style="text-align: justify;">A campanha na TV tem histórico de relevantes movimentações na intenção de voto dos candidatos à Presidência, mas até hoje não teve impacto suficiente para tirar a vitória daquele que iniciou o período na dianteira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nas cinco eleições presidenciais após a redemocratização -de 1989 a 2006-, saiu vitorioso o candidato que liderava as pesquisas imediatamente antes da entrada da campanha na TV.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A análise das planilhas do Datafolha mostra que se encontravam nessa situação Fernando Collor (PRN) em 1989, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1994 e 1998, e Lula (PT) em 2002 e 2006 -em 94, FHC dividia a ponta com Lula, em empate técnico, mas em ascensão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar disso, a propaganda televisiva coincidiu com períodos de movimentações que em dois casos levaram um cenário de vitória em primeiro turno para o segundo.</div><div style="text-align: justify;">Em 1989, Collor abriu o período da propaganda com sete pontos de vantagem sobre todos os principais oponentes somados. No final, havia caído de 40% para 26% na pesquisa. Embolado na terceira posição, Lula praticamente dobrou seu índice e, por margem estreitíssima, derrotou Leonel Brizola (PDT) e foi ao segundo turno.</div><div style="text-align: justify;">Nas vitórias de 1994 e 1998, ambas no primeiro turno, FHC tinha mais minutos na programação eleitoral e assistiu no período televisivo a uma ampliação da vantagem em relação a Lula.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já em 2002, Lula iniciou a TV com Ciro Gomes (PPS) como seu principal oponente. Entretanto, Ciro derreteu de 27% para 11% das intenções de voto, desempenho em parte atribuído à exploração na TV de frases polêmicas e da discussão com um eleitor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">José Serra (PSDB), dono da maior fatia eletrônica, acabou indo ao segundo turno.</div><div style="text-align: justify;">"O horário eleitoral sepultou as chances de Ciro por conta das bobagens que ele falou", disse o cientista político Marcus Figueiredo, professor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro),</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Autor de estudos sobre o tema, ele diz que a propaganda na TV constrói a imagem dos candidatos e pauta debates, mas que está longe de ser a única variável para que o eleitor defina seu voto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na disputa de Lula pela reeleição, em 2006, o petista vencia o conjunto dos principais oponentes por dez pontos no início da propaganda.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em meio à repercussão do episódio em que petistas foram presos tentando comprar um dossiê antitucano e após faltar ao último debate, na TV Globo, teve que disputar o segundo turno com Geraldo Alckmin (PSDB).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As planilhas do Datafolha mostram não haver padrão sobre o momento da campanha na TV em que as intenções de voto se estabilizam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">OUTRAS ELEIÇÕES</div><div style="text-align: justify;">Houve mudanças, no entanto, no resultado final de outras eleições. Um dos exemplos mais claros é o da eleição de Gilberto Kassab (DEM) à Prefeitura de São Paulo, em 2008. Em 22 de agosto, na semana de início da propaganda na TV, ele tinha 14%, contra 41% de Marta Suplicy (PT) e 24% de Geraldo Alckmin (PSDB).Folha</div>Kika Martinshttp://www.blogger.com/profile/13515178023367899437noreply@blogger.com0