
Renan reagiu com um discurso duro, batendo na mesa, que não se recusou a ir ao Conselho de Ética para dar esclarecimentos do que está sendo acusado. E questionou novamente do que na realidade ele está sendo acusado. Disse que para tirá-lo da presidência alguém terá que "sujar as mãos". E que terão que fazer uma fogueira para ele arder no fogo. Enquanto isso não acontecer, Renan reeiterou que não arredará o pé, repetindo por diversas vezes.
O senador Jefferson Peres (PDT-AM), após o discurso de Arthur Virgílio, pediu a palavra e deu uma estocada no conterrâneo. Ele disse que: "Não se deve confundir com medo o fato de ter declarado à imprensa e não no plenário", referindo-se ao pedido de afastamento de Renan, "o que eu poderia declarar frente a frente", salientou. Mas, sim, perceber que é uma questão de constrangimento o que para ele não deve ser feito. Jefferson Peres disse que não quis constrangê-lo (Renan) e que está no direito dele permanecer na presidência e responder a um processo no Conselho de Ética.
Perguntado pela imprensa, se estava movido pelo espírito do deputado Fernando Gabeira, o senador Arthur Virgílio respondeu que tem muito respeito pelo deputado Gabeira. "Não estou vendo Renan igual a Severino, nada a ver. Mas tenho muito pouco a ver com Gabeira. Eu estou aqui a não ser cumprindo meu dever", declarou Arthur.