Os financiamentos imobiliários com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que apresentavam números decepcionantes no início do ano, ganharam impulso nos dois últimos meses. A contratação pela Caixa Econômica Federal chegou a R$ 3,056 bilhões de janeiro a maio, expansão de 1% em relação ao mesmo período de 2006. Já foi aplicado quase metade do orçamento do FGTS para o ano, que foi fixado em R$ 6,1 bilhões.
Devido à falta de imóveis novos de baixo valor, a contratação de financiamentos com recursos do FGTS havia esfriado no primeiro trimestre, queda de 9%. "As construtoras perceberam que, se investirem nessa faixa de renda de até cinco salários mínimos, irão vender", afirma a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. "Garantimos às empresas que, se construírem os imóveis, os mutuários finais terão o financiamento."
Como forma de estimular a criação de novos empregos, o conselho curador do FGTS fixou a diretriz de que, neste ano, pelo menos 50% dos financiamentos imobiliários fossem direcionados à aquisição de imóveis novos. O problema, afirma Maria Fernanda, é que era relativamente baixa a oferta, por parte das construtoras, de imóveis novos para as famílias com renda até cinco salários mínimos, que são o público-alvo do FGTS.
A falta de imóveis disponíveis fez com que a Caixa desacelerasse as contratações e dirigisse suas atenções a convencer os empresários a investir para o segmento de baixa renda. As construtoras haviam apresentado R$ 3 bilhões em propostas de financiamento dentro do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), na qual os empresários correm menos riscos. Mas havia apenas R$ 650 milhões disponíveis nessa linha. "Mostramos para os empresários que, se eles investissem em projetos com carta de crédito individual ou associativa, o dinheiro poderia sair", afirma o vice-presidente de desenvolvimento urbano da Caixa, Jorge Hereda. "O resultado disso é que, hoje, estamos conseguindo conceder cartas de crédito individuais para a população na faixa de renda até cinco salários mínimos."
A própria Caixa teve que se adaptar à realidade de financiar mais imóveis novos do que antigos, diz a gerente-nacional de crédito imobiliário da instituição, Mara Lúcia Sotério Di Oliveira. Empréstimos para imóveis usados são mais rápidos porque envolvem apenas a análise de risco do tomador de crédito e a avaliação da documentação do imóvel vendido, que existe fisicamente. Já no imóvel novo é necessária avaliação mais detalhada.
Nos primeiros meses deste ano, a Caixa se concentrou em avaliar esses novos empreendimentos. "Eles estão sendo oferecidos agora, nos Feirões da Caixa", diz Mara Lúcia. "Por isso a expectativa é que a contratação de financiamentos para imóveis novos cresça ainda mais." A Caixa espera emprestar 55% dos recursos para imóveis novos. Ela explicou que, no primeiro trimestre, a contratação de financiamentos com recursos do FGTS foi mais fraca também porque a Caixa deu vazão a um volume de financiamentos negociados em 2006. "São imóveis com valores mais baixos. O número de unidades financiadas no primeiro trimestre cresceu, demandando mais trabalho de nossas agências."
Devido à falta de imóveis novos de baixo valor, a contratação de financiamentos com recursos do FGTS havia esfriado no primeiro trimestre, queda de 9%. "As construtoras perceberam que, se investirem nessa faixa de renda de até cinco salários mínimos, irão vender", afirma a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. "Garantimos às empresas que, se construírem os imóveis, os mutuários finais terão o financiamento."
Como forma de estimular a criação de novos empregos, o conselho curador do FGTS fixou a diretriz de que, neste ano, pelo menos 50% dos financiamentos imobiliários fossem direcionados à aquisição de imóveis novos. O problema, afirma Maria Fernanda, é que era relativamente baixa a oferta, por parte das construtoras, de imóveis novos para as famílias com renda até cinco salários mínimos, que são o público-alvo do FGTS.
A falta de imóveis disponíveis fez com que a Caixa desacelerasse as contratações e dirigisse suas atenções a convencer os empresários a investir para o segmento de baixa renda. As construtoras haviam apresentado R$ 3 bilhões em propostas de financiamento dentro do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), na qual os empresários correm menos riscos. Mas havia apenas R$ 650 milhões disponíveis nessa linha. "Mostramos para os empresários que, se eles investissem em projetos com carta de crédito individual ou associativa, o dinheiro poderia sair", afirma o vice-presidente de desenvolvimento urbano da Caixa, Jorge Hereda. "O resultado disso é que, hoje, estamos conseguindo conceder cartas de crédito individuais para a população na faixa de renda até cinco salários mínimos."
A própria Caixa teve que se adaptar à realidade de financiar mais imóveis novos do que antigos, diz a gerente-nacional de crédito imobiliário da instituição, Mara Lúcia Sotério Di Oliveira. Empréstimos para imóveis usados são mais rápidos porque envolvem apenas a análise de risco do tomador de crédito e a avaliação da documentação do imóvel vendido, que existe fisicamente. Já no imóvel novo é necessária avaliação mais detalhada.
Nos primeiros meses deste ano, a Caixa se concentrou em avaliar esses novos empreendimentos. "Eles estão sendo oferecidos agora, nos Feirões da Caixa", diz Mara Lúcia. "Por isso a expectativa é que a contratação de financiamentos para imóveis novos cresça ainda mais." A Caixa espera emprestar 55% dos recursos para imóveis novos. Ela explicou que, no primeiro trimestre, a contratação de financiamentos com recursos do FGTS foi mais fraca também porque a Caixa deu vazão a um volume de financiamentos negociados em 2006. "São imóveis com valores mais baixos. O número de unidades financiadas no primeiro trimestre cresceu, demandando mais trabalho de nossas agências."