Mercado até aqui restrito ao produto brasileiro, o Paraná transformou-se no único estado brasileiro apto a exportar soja para a Austrália. E o Porto de Paranaguá - que é o único no Brasil a fazer a distinção entre soja transgênica e tradicional - foi o escolhido para movimentação do produto depois que uma missão do Departamento de Agricultura do Governo da Austrália veio ao Brasil, em dezembro passado.
A missão, chefiada pela responsável do setor de biossegurança do Departamento, Holly Ainslie, foi até o Porto de Paranaguá conhecer o sistema de escoamento de grãos e, antes disso, visitou plantações de soja na região de Londrina. Foram atestadas as condições fitossanitárias da soja, desde o plantio, colheita até o embarque pelo terminal público.
O primeiro carregamento experimental para aquele país foi feito na semana passada. Ao todo, nove mil toneladas do grão - exclusivamente colhido no Paraná - foram embarcados para o porto de New Castle. O trabalho da comissão resultou em um memorando público com recomendações liberando apenas as importações de soja do Paraná. O setor de biossegurança do Departamento de Agricultura da Austrália é o órgão responsável por fazer as análises de risco das importações de alimentos feitas pelo país. O memorando final, com as análises do setor, é apresentado ao Serviço de Quarentena e Inspeção da Austrália (AQIS), que autoriza ou não as importações.
As recomendações feitas pelo setor têm grande peso na decisão do Serviço de Quarentena.Segundo Holly Ainslie, a avaliação final foi a de que "o estado do Paraná apresenta baixos riscos para uma potencial importação de soja feita pela Austrália". Uma das exigências especificadas no memorando é que a carga que segue do Paraná tenha declarada no compartimento de envio que "o grão deste recipiente foi plantado e colhido no estado do Paraná - Brasil".
Para Ricardo Nascimbeni, diretor de portos da Cargill, empresa responsável pelo embarque experimental, foram cumpridas todas as exigências dos australianos, entre elas a garantia de que o compartimento do navio que recebeu a soja destinada à Austrália foi previamente higienizado para retirada de qualquer fragmento de outros grãos que não sejam os do Paraná.
A missão, chefiada pela responsável do setor de biossegurança do Departamento, Holly Ainslie, foi até o Porto de Paranaguá conhecer o sistema de escoamento de grãos e, antes disso, visitou plantações de soja na região de Londrina. Foram atestadas as condições fitossanitárias da soja, desde o plantio, colheita até o embarque pelo terminal público.
O primeiro carregamento experimental para aquele país foi feito na semana passada. Ao todo, nove mil toneladas do grão - exclusivamente colhido no Paraná - foram embarcados para o porto de New Castle. O trabalho da comissão resultou em um memorando público com recomendações liberando apenas as importações de soja do Paraná. O setor de biossegurança do Departamento de Agricultura da Austrália é o órgão responsável por fazer as análises de risco das importações de alimentos feitas pelo país. O memorando final, com as análises do setor, é apresentado ao Serviço de Quarentena e Inspeção da Austrália (AQIS), que autoriza ou não as importações.
As recomendações feitas pelo setor têm grande peso na decisão do Serviço de Quarentena.Segundo Holly Ainslie, a avaliação final foi a de que "o estado do Paraná apresenta baixos riscos para uma potencial importação de soja feita pela Austrália". Uma das exigências especificadas no memorando é que a carga que segue do Paraná tenha declarada no compartimento de envio que "o grão deste recipiente foi plantado e colhido no estado do Paraná - Brasil".
Para Ricardo Nascimbeni, diretor de portos da Cargill, empresa responsável pelo embarque experimental, foram cumpridas todas as exigências dos australianos, entre elas a garantia de que o compartimento do navio que recebeu a soja destinada à Austrália foi previamente higienizado para retirada de qualquer fragmento de outros grãos que não sejam os do Paraná.