O bom desempenho da atividade econômica deve ser confirmado pela divulgação da produção industrial de abril, amanhã, e do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na semana que vem. O ambiente formado por juros em queda, renda em alta e crédito farto impulsiona a economia, num movimento puxado pelo consumo das famílias e o investimento na construção civil e em máquinas e equipamentos (a chamada formação bruta de capital fixo, FBCF). O grande destaque é o mercado interno.
Para a produção industrial de abril, a expectativa dos analistas é de um crescimento na casa de 1% em relação a março, na série livre de influências sazonais. O Credit Suisse tem um número ainda mais otimista, apostando em avanço de 1,5%. A fabricação de veículos foi uma das estrelas de abril, aumentando 11% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e 0,5% ante março de 2006. A expedição de papelão ondulado, outro termômetro importante da atividade econômica, avançou 11,3% e 2,3%, nas mesmas bases de comparação. O economista Fernando Fenolio, da Lote45 Participações, projeta expansão da produção industrial de 1,1% em abril em comparação com março, citando ainda o bom desempenho da fabricação de máquinas agrícolas e da exportações de manufaturados para justificar sua aposta. O ABN Amro tem uma previsão um pouco mais modesta para a produção industrial em abril, apostando em alta de 0,7%.
A expectativa de bom desempenho da indústria até abril fez o Credit Suisse elevar sua estimativa para a expansão da produção industrial neste ano de 4% para 4,7%. "O principal motivo da revisão advém da indústria de transformação, em que nossos prognósticos melhoraram para os produtores de bens de capital, de bens duráveis, sobretudo os menos afetados pelas importações, e dos setores mais relacionados à agropecuária, como carnes, derivados de soja, açúcar, fertilizantes e adubos", escrevem eles.
As apostas também são otimistas para o resultado do PIB no primeiro trimestre, a ser divulgado no dia 13. A economista-chefe do ABN Amro para o Brasil, Zeina Latif, estima que, de janeiro a março, a economia cresceu algo como 1,5% na comparação com o trimestre anterior. Segundo ela, a demanda interna comanda o crescimento. O impacto de sucessivas reduções dos juros se faz sentir sobre a atividade econômica, também estimulada pelo forte crescimento da massa salarial acima da inflação. No primeiro trimestre, as vendas no varejo avançaram 9,7% em relação ao mesmo período de 2006. Zeina nota que o investimento foi bem. Estimativas da MB Associados apontam um crescimento de 8,7% da FBCF no primeiro trimestre em comparação com janeiro a março do ano passado, com expansão de 14,3% consumo aparente de máquinas e equipamentos (produção mais importações, excluindo exportações).
O economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, aposta em avanço de 1% a 1,1% para o PIB no primeiro trimestre, também ressaltando a importância do consumo das famílias e do investimento. Ele prevê um crescimento de 4,4% da economia em 2007.
Zeina diz ainda que a contribuição do setor externo foi negativa no primeiro trimestre, uma vez que as importações continuam a avançar a um ritmo bem superior ao das exportações, devido ao câmbio valorizado.
Para a produção industrial de abril, a expectativa dos analistas é de um crescimento na casa de 1% em relação a março, na série livre de influências sazonais. O Credit Suisse tem um número ainda mais otimista, apostando em avanço de 1,5%. A fabricação de veículos foi uma das estrelas de abril, aumentando 11% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e 0,5% ante março de 2006. A expedição de papelão ondulado, outro termômetro importante da atividade econômica, avançou 11,3% e 2,3%, nas mesmas bases de comparação. O economista Fernando Fenolio, da Lote45 Participações, projeta expansão da produção industrial de 1,1% em abril em comparação com março, citando ainda o bom desempenho da fabricação de máquinas agrícolas e da exportações de manufaturados para justificar sua aposta. O ABN Amro tem uma previsão um pouco mais modesta para a produção industrial em abril, apostando em alta de 0,7%.
A expectativa de bom desempenho da indústria até abril fez o Credit Suisse elevar sua estimativa para a expansão da produção industrial neste ano de 4% para 4,7%. "O principal motivo da revisão advém da indústria de transformação, em que nossos prognósticos melhoraram para os produtores de bens de capital, de bens duráveis, sobretudo os menos afetados pelas importações, e dos setores mais relacionados à agropecuária, como carnes, derivados de soja, açúcar, fertilizantes e adubos", escrevem eles.
As apostas também são otimistas para o resultado do PIB no primeiro trimestre, a ser divulgado no dia 13. A economista-chefe do ABN Amro para o Brasil, Zeina Latif, estima que, de janeiro a março, a economia cresceu algo como 1,5% na comparação com o trimestre anterior. Segundo ela, a demanda interna comanda o crescimento. O impacto de sucessivas reduções dos juros se faz sentir sobre a atividade econômica, também estimulada pelo forte crescimento da massa salarial acima da inflação. No primeiro trimestre, as vendas no varejo avançaram 9,7% em relação ao mesmo período de 2006. Zeina nota que o investimento foi bem. Estimativas da MB Associados apontam um crescimento de 8,7% da FBCF no primeiro trimestre em comparação com janeiro a março do ano passado, com expansão de 14,3% consumo aparente de máquinas e equipamentos (produção mais importações, excluindo exportações).
O economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, aposta em avanço de 1% a 1,1% para o PIB no primeiro trimestre, também ressaltando a importância do consumo das famílias e do investimento. Ele prevê um crescimento de 4,4% da economia em 2007.
Zeina diz ainda que a contribuição do setor externo foi negativa no primeiro trimestre, uma vez que as importações continuam a avançar a um ritmo bem superior ao das exportações, devido ao câmbio valorizado.