6 de fevereiro de 2010

Para 39,8%, STF não foi neutro no caso Palocci

Pesquisa do ICJ Brasil (Índice de Confiança na Justiça) - da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Direito GV) - revela que 39,8% da população avalia que o Supremo Tribunal Federal (STF) "não agiu de forma neutra ou agiu com pouca neutralidade" no julgamento que livrou o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de ação criminal por quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. A consulta foi feita no quarto trimestre de 2009.

Outros 38,6% dos entrevistados consideraram a atuação do Supremo "neutra" ou "muito neutra" e 21,7% não souberam responder à pergunta. De acordo com a professora Luciana Gross Cunha, coordenadora do ICJ Brasil, duas perguntas foram incluídas na entrevista relativa à percepção da população sobre a atuação do Supremo e sobre o sistema tributário.

Os entrevistados opinaram sobre a atuação do STF no julgamento de Palocci - realizado em agosto passado, quando cinco dos nove ministros da corte decidiram não receber denúncia do Ministério Público e não abriram ação penal contra o ex-ministro da Fazenda. Chegou a 39,8% a média nacional dos que não viram neutralidade do STF. O porcentual cresce para 40,4% em Brasília, 42,5% em Porto Alegre e 43,7% em São Paulo. Outras capitais apresentaram respostas abaixo da média nacional: Salvador (33,1%), Rio (38,2%), Recife (37,7%) e Belo Horizonte (31,6%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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