A Prefeitura declarou ontem estado de calamidade pública nos bairros do Jardim Helena, extremo leste da capital. O decreto do prefeito Gilberto Kassab (DEM) inclui, entre outras áreas, o Jardim Romano e o Jardim Pantanal, castigados por enchentes constantes desde 8 de dezembro, e abre caminho para adoção mais rápida de “providências atinentes à realização de obras, contratação de serviços e compras necessárias, em caráter emergencial”, por 90 dias.
Uma das ações emergenciais que devem ser atingidas pelo decreto é a situação do CEU Três Pontes, cujas ruas do entorno estão alagadas e impedem o acesso dos estudantes. As aulas começam em 8 de fevereiro, próxima segunda-feira, e a solução emergencial planejada é a construção de duas passarelas metálicas para a entrada de 1.784 alunos do complexo educacional, que conta com escola, pré-escola e creche.
“Pelo que entendi, são passarelas provisórias. Não tem construção em cimento, que teria que quebrar tudo”, afirma o diretor regional de educação de São Miguel Paulista, Isaías Pereira de Souza, que responde pela área.
A Siurb, secretaria responsável pela obra, afirmou ontem que a montagem da passarela “dependerá da drenagem da água para a instalação de apoios no piso” e que “os custos do projeto ainda dependem dessas definições técnicas”. O decreto de calamidade pública ajuda nesse sentido.
Segundo Isaías Souza, o CEU Três Pontes já adiou a abertura da creche, que ocorreria amanhã, para segunda-feira, data de início do ano letivo das escolas e pré-escolas da rede municipal. De acordo com o diretor regional de educação, o adiamento da abertura da creche ocorreu em razão da reforma em curso no escolão (leia acima) e da falta de dedetização, programada para o próximo fim de semana. Fábio Mazzitelli
