9 de julho de 2008

"Habeas corpus" de Cacciola entra no STF


Os advogados do ex-banqueiro Salvatore Cacciola ingressaram, ontem, com pedido de "habeas corpus" no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele responda em liberdade às acusações de gestão fraudulenta, peculato e corrupção passiva.

A extradição de Cacciola foi autorizada pelo príncipe Albert, de Mônaco, e ele deverá chegar ao Brasil ainda nesta semana. Assim, os advogados querem que o STF suspenda o mandado de prisão temporariamente até o julgamento do mérito do processo. O pedido deverá ser analisado pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, que está em plantão no recesso do tribunal.

Cacciola fugiu do Brasil em 2001, quando obteve um "habeas corpus" do próprio STF para que respondesse em liberdade. Na ocasião, a decisão foi dada pelo ministro Marco Aurélio Mello. Cacciola fugiu primeiro para o Uruguai e, depois, foi para a Itália. Em setembro de 2007, ele foi preso num hotel em Monte Carlo, no Principado de Mônaco, graças à cooperação entre o Ministério da Justiça e a Interpol. O ex-banqueiro estava numa lista internacional de "procurados".

Em outubro de 2005, a Justiça do Rio condenou Cacciola a 13 anos de prisão por gestão fraudulenta de seu banco, o Marka. Ele é suspeito de ter obtido junto ao Banco Central dólares a preços mais baratos do que os de mercado, em janeiro de 1999, quando houve o fim da paridade entre o dólar e o real.

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