16 de junho de 2008

Nunca antes na história desse país


Nos últimos meses, o brasileiro tem se deparado com recordes sucessivos na economia nacional. Merece comemoração, como a marca de 1 milhão de empregos gerados até maio ou o crescimento de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre.


O clima positivo começa no PIB – o total de riquezas (bens e serviços) produzido pelo País – que somou R$ 665,5 bilhões no 1 trimestre de 2008 e foi recorde, com crescimento de 5,8% sobre o mesmo período de 2007. Os reflexos se espalham e criam um círculo virtuoso nos empregos formais. É prevista a criação de 1,8 milhão de novos empregos até dezembro, segundo o Ministério do Trabalho. Os investimentos estrangeiros diretos assinalaram crescimento de 84,3% sobre o ano passado.
Houve sucessivos recordes conquistados pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) depois da concessão do grau de investimento ao País por duas das maiores agências de risco mundiais.


A geração de empregos foi a maior desde 1985. Em 2007, o Brasil teve a maior geração de empregos formais. Foram 1,6 milhão de novos postos e, para este ano, a previsão é de 1,8 -milhão de carteiras assinadas. Já em 2006 o desempenho do setor havia sido recorde, com 1,917 milhão de vagas, computando-se os setores público e privado, cravando 5,77% de crescimento no comparativo com 2005. Foi a maior variação absoluta desde 1985, quando teve início a contagem pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Já o salário médio pago aos trabalhadores aumentou 5,86%, o maior da série histórica desde 1996. Com isso, a massa salarial – volume total de salários – registrou expansão de 11,97%. Foi o maior aumento do índice desde 1995, e o total alcançou R$ 43,5 bilhões.

"Agora a economia cresce e gera emprego, ao contrário do que aconteceu no início dos anos 90", diz Paulo Mol, economista da CNI, referindo-se aos anos de 1993, 1994 e 1995 quando, na chamada ‘reestruturação positiva’, o Brasil ganhou produtividade .

Um dos ambientes de negócios do País no qual a boa fase da economia se materializa é a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O prédio no Centro da capital paulista tem sido palco para sucessivas máximas históricas, embaladas especialmente pela concessão de grau de investimento seguro ao Brasil por duas das mais importantes agências de risco mundiais.

Em 30 de abril, a Standard & Poor’s (S&P) elevou o País ao rating BBB-, primeiro estágio entre os investimentos considerados seguros pela entidade. A classificação teve impacto extremamente positivo no mercado de capitais e ajudou a atrair mais recursos. A partir do novo estágio, o País passou a ser o foco das atenções dos fundos de investimento private equity, que somaram 15% dos negócios e fusões realizados no Brasil no ano passado.

Já no primeiro pregão depois de ter recebido o grau de investimento, realizado em 2 de maio, a Bovespa ultrapassou a barreira dos 70 mil pontos, registrando mais um recorde histórico, dando continuidade à série que se estendeu durante o mês.
O governo comemorou e atribuiu à solidez das contas públicas a elevação do grau de risco da S&P.

Mas, antes de terminar o mês de maio, outra boa notícia. A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou a nota do Brasil e o incluiu na seleta carteira dos países dignos de receber investimentos estrangeiros sem risco de calote.
A entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no País chegou a US$ 34,6 bilhões durante 2007. O volume representa crescimento de 84,3% em relação a 2006, cuja soma de recursos externos foi de US$ 18,7 bilhões.

Segundo o Banco Central, o resultado do ano passado é recorde da série histórica, que teve início em 1947. O recorde anterior, segundo a autoridade monetária, havia sido registrado no ano 2000, quando o Brasil recebeu US$ 32,7 bilhões em investimentos estrangeiros.

Na história da indústria automobilística do Brasil, nenhum ano se compara a 2007. Juntas, as montadoras produziram quase 3 milhões de carros, 13,9% mais do que em 2006, quando foram licenciados 1,93 milhão de veículos. As vendas no mercado interno aumentaram 27,8%, rebocadas pela oferta abundante de crédito. O cenário é tão positivo que a projeção para este ano é de que pouco mais de 3 milhões de veículos sairão das linhas de montagem.

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