25 de janeiro de 2008

Lobão já fala em desligar as térmicas


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem, após reunião do Comitê do Monitoramento do Setor Elétrico, que, segundo dados apresentados pelos institutos de meteorologia até o fim deste mês, as chuvas em todo o país deverão atingir as médias históricas para a época do ano.

Segundo Lobão, a previsão é que as termelétricas que foram ligadas para poupar água dos reservatórios das hidrelétricas possam ser desligadas no final de fevereiro. "As chuvas estão chegando e estão abastecendo os nossos reservatórios. Os institutos que examinam a meteorologia estão também muito otimistas quanto as chuvas que estão caindo no Brasil inteiro", disse o ministro.

As bacias dos rios Tocantins, Grande, Paranaíba, Paranapanema e Tietê estão recebendo mais água, de acordo com Lobão. "Não há portanto o que temer quanto ao abastecimento de energia elétrica no Brasil. As térmicas que estão sendo despachadas para suprir as hidrelétricas funcionarão até fevereiro, provavelmente não mais do que isso, o que é também uma excelente notícia."

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chip, afirmou que, a partir do dia 20, começou, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) um fenômeno conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul, o que provocou o aumento de chuvas. "O fenômeno climático faz com que as chuvas se concentrem mais intensamente no Sudeste e Centro-Oeste, abrangendo as bacias dos rios Grande e Paranaíba, onde se encontram as principais hidrelétricas e reservatórios das duas regiões", disse.

Chip afirmou ainda que as chuvas também começam a se intensificar na bacia de Tocantins, onde está localizada a usina hidrelétrica de Tucuruí.


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