O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil vai construir uma terceira hidrelétrica, no rio Mamoré, na divisa com a Bolívia, em conjunto com o governo daquele país. "Vamos fazer uma terceira hidrelétrica com a Bolívia, na divisa", afirmou o presidente à saída de um almoço no Palácio do Itamaraty, em homenagem à governadora-geral do Canadá, Michaella Jean
Ele respondia a uma pergunta sobre a reação do presidente boliviano, Evo Morales, à liberação pelo Ibama nesta semana da licença ambiental para a construção das usinas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, formado a partir do encontro dos rios Beni e Mamoré, na Bolívia.
O presidente disse que não chegou a conversar sobre as hidrelétricas brasileiras com o presidente boliviano, mas confirmou o projeto da binacional, que forneceria energia elétrica para os dois países. A usina já está em estudo pelo governo e teria capacidade para produção de 3 mil MWs, metade da capacidade projetada das usinas do rio Madeira.
Impacto ambiental
O assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse que as reclamações dos bolivianos de possíveis impactos ambientais no país não procedem, e que os estudos técnicos realizados pelo Ibama levaram em conta as conseqüências do projeto em toda a região.
"Todos os cuidados que temos em relação em Brasil, nós temos para toda a região. O Brasil não tem uma política ambiental própria e uma política ambiental regional diferente", afirmou Marco Aurélio.
"Nós asseguramos que este projeto não trará nenhuma dificuldade não só para o Brasil como também para os países vizinhos", disse ele.
O assessor da Presidência disse ainda que o governo boliviano não fez nenhuma reclamação formal sobre as usinas. Ele afirmou que "é possível" que o embaixador brasileiro em La Paz tenha informado oficialmente o governo boliviano sobre a construção das usinas, mas disse que se trata de um tema nacional que diz respeito somente ao Brasil.
Ele respondia a uma pergunta sobre a reação do presidente boliviano, Evo Morales, à liberação pelo Ibama nesta semana da licença ambiental para a construção das usinas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, formado a partir do encontro dos rios Beni e Mamoré, na Bolívia.
O presidente disse que não chegou a conversar sobre as hidrelétricas brasileiras com o presidente boliviano, mas confirmou o projeto da binacional, que forneceria energia elétrica para os dois países. A usina já está em estudo pelo governo e teria capacidade para produção de 3 mil MWs, metade da capacidade projetada das usinas do rio Madeira.
Impacto ambiental
O assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse que as reclamações dos bolivianos de possíveis impactos ambientais no país não procedem, e que os estudos técnicos realizados pelo Ibama levaram em conta as conseqüências do projeto em toda a região.
"Todos os cuidados que temos em relação em Brasil, nós temos para toda a região. O Brasil não tem uma política ambiental própria e uma política ambiental regional diferente", afirmou Marco Aurélio.
"Nós asseguramos que este projeto não trará nenhuma dificuldade não só para o Brasil como também para os países vizinhos", disse ele.
O assessor da Presidência disse ainda que o governo boliviano não fez nenhuma reclamação formal sobre as usinas. Ele afirmou que "é possível" que o embaixador brasileiro em La Paz tenha informado oficialmente o governo boliviano sobre a construção das usinas, mas disse que se trata de um tema nacional que diz respeito somente ao Brasil.