7 de outubro de 2009

Patrus instala comitê gestor e lança cadernos de orientação para o ProJovem Adolescente

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, presidiu ontem (6), na Universidade de Brasília (UnB), a instalação do Comitê Gestor do ProJovem Adolescente, integrado por representantes da Secretaria Nacional da Juventude e de diversos ministérios e órgãos ligados às áreas social e educacional.


Na solenidade, foram lançadas oito edições de cadernos do Projovem Adolescente, que vão orientar o trabalho de gestores e orientadores do programa na assistência a jovens com idade entre 15 e 17 anos que estejam em situação de risco ou sejam ligados a famílias beneficiárias do Bolsa Família. O ProJovem Adolescente integra o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PNIJ). Lançada em setembro de 2007, a iniciativa já atendeu a 900 mil jovens em todo o país, dentro da meta de inclusão social, por meio da interação com os programas assistenciais.


O PNIJ é também integrado pelos programas Jovem Trabalhador, Ministério do Trabalho e Emprego, Jovem Urbano, da Secretaria Nacional da Juventude, e Jovem Rural, do Ministério da Educação.


Em discurso, o ministro Patrus Ananias lembrou que, no passado, a mentalidade era de que a inclusão social deveria ocorrer só depois do crescimento, assim como a distribuição de renda. “Hoje compreendemos que é preciso incluir para crescer, dividir para multiplicar", disse o ministro.


De acordo com Patrus, os programas sociais que estão sendo desenvolvidos vêm garantindo sustentabilidade social e econômica, e hoje já se constata redução da mortalidade de jovens e crianças e queda nos índices de violência entre eles. O ministro citou pesquisa realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) segundo a qual o Brasil é o sétimo país em concentração de renda. "Esse fato mostra que a política do governo em torno da distribuição de renda e da inclusão social está correta."


A integração social dos jovens se destina à preservação de sua vida, afirmou Patrus. "No Brasil, a preservação da vida humana deve ser o valor maior. Todos devem morrer de velhice, e não em consequência de desequilíbrio social", destacou.


Antes da cerimônia de lançamento, beneficiários dos programas de apoio à juventude desenvolvidos pelo governo apresentaram números de dança, teatro e artes. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) computa, até este ano, o atendimento de 500 mil jovens na área do ProJovem Adolescente e espera, em 2010, chegar a 600 mil.


O secretário nacional da Juventude, Beto Cury, citou um pensamento segundo o qual "o homem só envelhece quando os lamentos substituem os sonhos" e disse que o desafio de sua secretaria é fazer do jovem de hoje o bom cidadão de amanhã. Para ele, o próximo governo tem de manter como prioritário o apoio socioeducacional a crianças e adolescentes, por meio da implementação de políticas públicas.


Os cadernos de orientação do Projovem Adolescente defendem a criação de espaços de convivência social que permitam ao jovem desenvolver potencialidades na área social e no campo do trabalho. De acordo com os cadernos, a educação do jovem deve também passar pela valorização da ação e da assimilação de valores éticos, estéticos e de cidadania.

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