A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de lançar muito cedo o nome da ministra Dilma Roussef como candidata do governo à Presidência da Republica foi uma "jogada de mestre" que acabou se transformando em um erro politico. A opinião é do ministro do Trabalho e do Emprego, Carlos Luppi, tambem presidente do PDT, ao analisar a situação política nacional, ontem, em entrevista em Genebra, onde disse que não decidiu ainda se apoia ou não a candidata virtual do PT à sucessão do presidente Lula em 2010
"O objetivo era fixar a candidatura e o presidente Lula fez o que tinha de fazer, fez uma articulacão inteligente, pois quando colocou o nome da Dilma delimitou a área, disse quem é o adversário e polarizou", afirmou o ministro do Trabalho. "Só que antecipou a discussão, e teve um problema em decorrência", ressalvou Lupi. "Faz tempo que não temos discussão (para a presidência) com tanta antecedência. Com isso, tambem é ruim, porque afloram as disputas internas", afirmou o também presidente do PDT
O ministro exemplificou: "Como administrar 10 partidos da base aliada em cada região com palanque (para o candidato), inclusive o PDT". Como ficam os palanques nacionais? Como fica essa composição nacional, quem fica com quem´´. Para ele, este é o grande desafio a partir de agora para o governo.
Luppi foi, porém, freando suas ressalvas, qualificando em seguida o lançamento antecipado da candidatura de "jogada de mestre" dizendo que Dilma está com a candidatura crescendo e pode terminar com 25% a 30% das intencões de voto nas pesquisas este ano e "isso a coloca como candidata viável", diz o ministro.
Mas Luppi ressalvou que, do lado do PDT, não há apoio fechado à candidata de Lula. Segundo ele há "simpatia, quase amor" pela candidatura, mas que ´´esse é um processo político e não decido sozinho". Luppi afirmou que o PDT nem pensa em vice-presidência, mas que tem candidatos no Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Maranhão, Amapá e também no Rio Grande do Norte, com o ingresso recente no partido do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.
Quanto à saúde da ministra, Luppi disse que a mãe dele teve o mesmo tipo de câncer, ficou curada da doença, está hoje com 76 anos "e se olhar para ela parece que é minha namorada", diz o ministro do trabalho.
Que ingrato, este senhor! O Presidente o apoiou quando os famigerados Jarbas Vasconcelos e Kátia Abreu atacaram os grupos móveis de combate ao trabalho escravo, quando a mídia apoiante dos famigerados oposicionistas começou a "plantar" denúncias contra ele nos meios de comunicação. Agora, ele ensaia trair quem o ajudou! Acorde para a realidade, ministro Lupi! Não entre na barca furada do tucanato!
Acho que o presidente agil certo, não gosto dos tucanos, prefiro a Dilma, já tenho a minha decisão.
Concordo com o colega acima, esse Lupi é um ingrato.
http://www.mudejatransportes.com.br